EXÉRCITO USA BOMBAS DE GÁS E DE EFEITO MORAL NA MANIFESTAÇÃO DA PONTE

_MG_2509.JPG_MG_2417.JPG_MG_2437.JPGO público que se aglomerou no terminal de ônibus de Juazeiro para a terceira manifestação do movimento “ O vale acordou” era bem menor do que o registrado no primeiro evento, mas com certeza não era pequeno o suficiente para ser ignorado pelas autoridades. Considerando o histórico de passeatas e mobilizações realizadas nas duas cidades , a registrada nesta quarta-feira(03) realmente  empolgou quem defende o direito  a manifestação.

Mas, ao contrário do que vem ocorrendo no resto do país, os manifestantes locais ainda não podem comemorar vitórias. De acordo com um dos representantes da comissão de comunicação do movimento, Uriel Liberato, apenas a prefeitura de Juazeiro “abriu um canal de comunicação com os manifestantes”, a prefeitura de Petrolina, ainda mantém o silêncio.

Porém, em conversa informal, ou apenas observando o semblante dos jovens engajados nessa luta cuja pauta é extensa, eles parecem determinados. As cinco da tarde subiram a ponte e seguiram o planejado: encontrar o grupo de Petrolina em cima da ponte onde prometiam acampar.

Essa determinação, por si só, gerava uma certa expectativa de que talvez  a manifestação não fosse tão tranquila  como nas edições anteriores. Expectativa em parte confirmada pelo barulho de bombas estourando na altura da Ilha do Fogo. Manifestantes desafiaram militares do exercito e atiraram bombas caseiras na direção deles. Como resposta os militares jogaram bombas de efeito moral.

Agora  noite a situação ficou bastante tensa, com confrontos entre manifestantes que tentaram entrar na ilha do fogo e policiais do exército. Mais tarde depois de intensas negociações os manifestantes condicionaram a saída depois da presença dos prefeito de Juazeiro e Petrolina. Julio Lóssio e Isaac Carvalho respectivamente, enquanto um negociador da policia rodoviária federal fazia apelos para liberação de pelo menos uma das faixas da ponte

Rinaldo Lima

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