DIRETO DE JACOBINA

Reunião na 16ª DIRES em Jacobina ultima preparativos para a inauguração do Laboratório 

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Um encontro realizado na 16ª Diretoria Regional de Saúde – DIRES entre representantes do órgão, da Secretaria de Saúde de Jacobina e diretoria da Moscamed no final de maio definiu a data de inauguração do Laboratório de Emergência, Monitoramento e Informações (LEMI) e a primeira liberação de mosquitos do Projeto Aedes Transgênico – PAT, realizado pela biofábrica e que está em processo no município.

Durante a reunião foi ajustada a data da inauguração do LEMI marcada para 18 de junho, às 08h30, na Avenida Paulo Souto, s/n, bairro de Nazaré em Jacobina. A primeira liberação será realizada no bairro Pedra Branca, uma das cinco comunidades onde inicialmente será realizada a liberação de mosquitos para supressão e controle do Aedes aegypti, transmissor do vírus dengue.

Representando a Secretaria de Saúde de Jacobina estava a Diretora de Atenção à Saúde, Bárbara Meneses, a 16ª DIRES, participaram a enfermeira da Vigilância, Laura Emmanuele Lima, a farmacêutica bioquímica Maria Lúcia Albuquerque e os agentes da vigilância à saúde da DIRES, Elson Sobrinho, Edson Sales e Pedro Gomes. Junto à diretoria da Moscamed, Aldo Malavasi, diretor presidente, Carla Santos, superintendente, Michele Pedrosa, supervisora de produção dos mosquitos; Guilherme Trivellato, supervisor de liberação de campo, e Rodrigo Viana e Cândido Sales, consultores técnicos da Moscamed.

A inauguração do laboratório oficializará o inicio das liberações de mosquitos do PAT em Jacobina cujas atividades começaram em agosto de 2012. “Iniciamos as atividades de engajamento público desde no ano passado quando realizamos palestras em escolas municipais e do estado e a distribuição de panfletos sobre o PAT no centro comercial e feira livre. Nesta fase inserimos a atividade ‘porta a porta’ nos bairros com agentes treinados explicando o funcionamento e benefícios do projeto”, explicou a superintendente da Moscamed, Carla Santos.

Os participantes também conheceram a logística do projeto e o plano de liberação nos bairros, iniciando em Pedra Branca e Mutirão, Catuaba, Nazaré e Jacobina II, seguindo para outros bairros até atingir o centro da cidade, como expôs, Guilherme Trivellatto, técnico da OXITEC, empresa inglesa responsável pela espécie transgênica do mosquito. “Esse mapa é uma progressão das liberações em toda Jacobina. Inicialmente serão liberados 500 mil insetos por semana nos bairros seguindo uma sequencia, considerando as questões climáticas, topografia e nível populacional dos mosquitos na região”, disse Trivellato.

Em Juazeiro, o PAT foi iniciado em fevereiro de 2011 e resultou numa redução do índice populacional do mosquito de 84 e 100% nas comunidades e Itaberaba e Mandacarú, respectivamente. O investimento do projeto para Jacobina está orçado em R$ 1,5 milhão. “O interesse do governo do estado na aplicação do PAT em outra cidade baiana demonstra que o projeto apresentou os resultados esperados, sendo esta mais uma alternativa no combate ao vírus da dengue, considerado hoje, um dos maiores problemas endêmicos no mundo”, afirmou o diretor presidente da Moscamed, Aldo Malavasi.

O município de Jacobina foi indicado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) para implantação do Projeto Aedes Transgênico – PAT devido o alto índice de dengue. Até março de 2013, foram 150 casos notificados. No ano passado, em maio de 2012, foram registrados mais de 1.800 casos de dengue e até outubro, a ocorrência de duas mortes por dengue hemorrágica. Jacobina possui 80 mil habitantes sendo 45 mil na zona urbana, onde está sendo implantado o PAT.

O Projeto Aedes Transgênico – PAT utiliza mosquitos geneticamente modificados da linhagem RIDL OX513A, para a supressão populacional do mosquito transmissor da doença. Os machos transgênicos produzidos pela Moscamed são liberados na natureza onde copulam com as fêmeas selvagens que gerarão prole com um gene mortal, não atingindo a fase adulta.

LEMI

De acordo com informações do gerente de operações da Moscamed, José Carlos Valença, o laboratório possui 270 m² de área total dividida em Laboratório com 106 m², área de lavagem: 54 m², escritório: 29 m², área de expedição: 32 m² e depósito: 5 m². O laboratório contará com três funcionários permanentemente envolvidas no recebimento e envio de material de coleta e liberação além do setor administrativo.

Mais informações acessem: www.moscamed.com.br / Siga-nos no Twitter: @moscamed e curta nossa página no facebook.com.br/Moscamed Brasil.

Iana Lima

Jornalista

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