Professores decidem hoje rumo do movimento grevista
Nesta terça – feira (14), às 16h, na colônia dos pescadores de casa Nova, os professores da rede municipal, que estão com as atividades paralisadas há mais de 40 dias, pretendem decidir os rumos do movimento e analisar a decisão judicial. Segundo a APLB, o prefeito de Casa Nova, Orlando Nunes Xavier não compareceu à reunião da última sexta-feira (10), que poderia ter dado fim a greve. Na ocasião, a categoria esperava que Orlando assinasse o documento que continha os pontos negociados um dia antes (9) com o gestor municipal. “Nós consideramos isso uma traição, uma vez que a categoria estava em negociação e ele (o prefeito) fez uma brincadeira dessas com a gente. Isso significa dizer, que não há interesse nenhum do gestor e nem da secretária de Educação Alda Xavier, irmã dele, com a educação do município”, desabafou a diretora da APLB Sindicato, Maria do Carmo.
Além da não assinatura do acordo, os professores sofreram outra retaliação. Para “surpresa do grupo, o poder judiciário entendeu o movimento grevista como ilegal, e exigiu o retorno imediato das aulas sobre pena de multa diária de R$ 5 mil”, revelou a sindicalista.
Desde o dia 02 de maio, professores da rede municipal de Casa Nova realizam fato inédito na história do município. No dia 25 de maio, para pressionar o poder executivo, os docentes decidiram acampar em frente à prefeitura.
Na tarde do último domingo (12), os grevistas que estão acampados há 19 dias se reuniram no Colégio Estadual Getúlio Vargas em Assembléia Geral Extraordinária, e decidiram manter a paralisação.
Com informações de Jean Britto