Há 22 anos, participei da operação em Pilão Arcado, na Bahia, episódio que marcou profundamente minha vida. Naquele dia, fui atingido por projéteis, ficando para sempre com as marcas físicas e emocionais pela missão cumprida.
Como agente da Polícia Federal, fui escalado para participar desta operação de repressão ao crime organizado, especializado em assalto a bancos, liderado pelo temido Cleiton Araquã. Na ação, bem-sucedida, resultou na morte de sete integrantes da quadrilha, mas conseguimos recuperar para o banco todo o dinheiro roubado.
O tempo passou, mas a lembrança dolorosa permanece viva. Relembrar esse fato não é apenas recordar uma dor pessoal, mas também reconhecer a importância da memória histórica, para que nunca se esqueça o que ocorreu e para que experiências como essa sirvam de reflexão para a sociedade.
Este registro é um testemunho da resistência, da superação e da capacidade de seguir em frente mesmo diante da violência e da adversidade. E que graça a Deus estamos vivos, e seguindo, vamos celebrar e comemorar a vida.
*Coordenador da Assessoria Especial do prefeito de Petrolina, Simão Durando.
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