Fazedores de cultura em Juazeiro recebem orientação sobre o PNAB

O evento contou com a participação de povos de terreiro, músicos, escritores, cineastas, grupos de teatro, circo, capoeiristas, além de membros da Via Sacra e do Samba de Véio do Rodeadouro, entre outras manifestações.Com um momento de workshop, as orientações foram fornecidas por Shaolin Barreto, técnico da PNAB e conselheiro nacional de cultura. Na cidade a convite da Prefeitura de Juazeiro, ele representa o Instituto Trocando Ideia, que tem mais de 25 anos de atuação no setor cultural.

Durante a atividade, os artistas puderam explicar como deveria ser feita a distribuição dos recursos do Ciclo 2 do PNAB em Juazeiro, prevista até 2026. Ainda assim, os participantes se dividiram em grupos e fizeram propostas em uma dinâmica, conhecendo melhor como funciona o processo de decisão sobre a destinação dos recursos.

O diretor de teatro Devilles Sena foi uma das figuras cativas da cultura juazeirense que esteve presente.”Esse é um momento de extrema democratização dos recursos, reunindo artistas de todas as linguagens. É o pontapé inicial de uma política importanteíssima e inédita e espero que isso traga elucidação absoluta para a produção cultural na região”, avaliou.

Editais abertos

A reunião também serviu para fortalecer os prazos e orientar os interessados ​​na inscrição de projetos no Ciclo 1 do PNAB. Em Juazeiro, dois editais estão em aberto, com valor total de mais de R$ 400 mil.

Os recursos serão distribuídos por meio de fomento a projetos e premiações, com prazo para inscrições abertas até o próximo domingo (14). Os interessados ​​podem participar e acessar os editais completos por meio do site oficial da PNAB em Juazeiro.

Dona Ovídia Izabel, líder comunitária e referência no movimento Samba de Roda do Rodeadouro, também comentou sobre a experiência. “Faço parte de um movimento cultural na minha comunidade e gostei muito de participar desse momento. Tudo o que aconteceu aqui agora foi importante”, disse. A fazedora de cultura destacou que o grupo vê os editais como um caminho para melhorias do movimento cultural.

Texto: Ascom PMJ – Layla Shasta

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