Alimentação escolar de qualidade vêm mudando a rotina de famílias petrolinenses

Cuscuz com carne moída, bolo, strogonoff, muitos legumes e verduras. Esses são apenas alguns dos pratos oferecidos na alimentação escolar dos estudantes da rede de ensino de Petrolina. A organização do cardápio é orientada por nutricionistas e atende ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), sendo pensadas desde calorias até nutrientes, e adaptadas por faixa-etária, buscando sempre qualidade e sabor. Essa combinação vem mostrando que educação também está na alimentação, com isso, crianças e jovens estão passando pela experiência de incluírem em suas rotinas novos alimentos.
É o caso de João Levy Pereira, de 6 anos, que passou a se alimentar de forma mais saudável depois da rotina na unidade escolar. O estudante do primeiro ano da Escola Municipal de Educação em Tempo Integral Professora Yolanda Maria Almeida Da Silva, localizada no bairro João de Deus, conta que para além de brincar e ter aulas de matemática, seu momento preferido na unidade é a hora de comer. A alimentação diária, seguida da referência de ver outras crianças se alimentando, trouxe para Levy o hábito de comer mais verduras. Fatores que trouxeram felicidade para sua mãe, Wenismara Pereira, que afirma que graças ao ambiente escolar a rotina em casa também mudou.
“Cenoura, por exemplo, antes ele só gostava se fosse na sopa, e isso, para mim, foi um grande avanço no desenvolvimento dele, porque aqui em casa a gente gosta muito de salada. Sempre que fazíamos salada, tínhamos que fazer o vinagrete só pra ele. Com a rotina da escola, isso mudou. Lá ele vê os coleguinhas comendo, percebe que só tem aquilo e vai aprendendo. Com o convívio e o exemplo dos outros, ele começou a aceitar”,  afirma Wenismara.
A Prefeitura Municipal de Petrolina, por meio da Secretária de Educação Cultura e Esporte (SEDUCE), oferta um cardápio adaptado de acordo com a fase de desenvolvimento da criança. As unidades também estão atentas para crianças neuroatípicas ou com patologias que possam restringir a alimentação do estudante. Todo o processo de adaptação, no entanto, é feito com os ingredientes disponíveis nas unidades escolares e que estão previstos no PNAE.

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