No contexto da emergência de enfrentamento ao circovírus, o recolhimento das ararinhas-azuis de vida livre, conforme determinado pelo ICMBio, deve ser realizado com urgência.
Caso esta ação não ocorra com agilidade, a questão será tratada de acordo com os dispositivos legais que respaldam o Instituto, em consonância com a autorização emitida para o projeto de soltura e com tratativas anteriores que foram realizadas com a própria empresa responsável pelo recolhimento dos animais.
A intenção maior do Instituto é a proteção da biodiversidade brasileira, incluindo a própria ararinha-azul.
O circovírus é um patógeno potencialmente grave e letal. Não se sabe como as espécies brasileiras reagirão ao vírus, uma vez que, até esta ocorrência, não existia registro da doença em animais de vida livre no Brasil.
É uma questão grave, uma vez que ainda não há tratamento para a Doença do Bico e das Penas causada pelo circovírus de psitacídeos.
Ainda não foi determinado o número de ararinhas-azuis positivas, pois é necessário completar uma bateria de testes para que se possa afirmar a condição do plantel.
Desta forma, será exigido um alto nível de confiabilidade dos exames indicativos da doença e todas as possibilidades serão avaliadas para a tomada de decisão em relação à destinação dos animais desta população.
Não há nenhum indício de ocorrência de circovírus em outra espécie de vida livre, exceto na própria ararinha-azul.
Comunicação ICMBio
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