De sexta-feira (06) até domingo (08), a Jecana completa mais um ciclo na história de Petrolina, com a realização da sua 52ª edição.
O momento é marcado por diversão, criatividade e leveza, com a tradicional corrida de jegues, o concurso do jegue mais estiloso, o Jegue Fashion, e o matuto mais criativo.
A Jecana do Capim foi criada pelo radialista Carlos Augusto, que ficou intrigado após acompanhar no noticiário sobre uma corrida de tartarugas no Amazonas.
A partir de brincadeiras entre amigos sobre o tema, surgiu a ideia de criar uma corrida também para os jegues, com o objetivo de valorizar e proteger esses animais.
Infelizmente, ainda há quem use o nome do jogo de forma pejorativa e espalhe xenofobia ao compará-lo ao povo nordestino.
No entanto, Luiz Gonzaga exaltou a importância do animal na música “O Jumento é Nosso Irmão”, fazendo alusão às palavras do Padre Antônio Vieira, que escreveu um livro com esse mesmo título, destacando a inteligência e a relevância histórica do jumento.
Em Petrolina, a pesquisadora Maria Brito relatou, em 1992, que a relação da cidade com a homenagem ao jegue já acontece desde os anos quarenta, mas foi em 1972 que ela se oficializou e ganhou notoriedade com a criação da Jecana do Capim.
Em mais uma edição, o evento promete atrair mais de 20 mil pessoas para prestigiar essa tradição.
Além das disputas, a programação conta com muito forró: na sexta (6), o início do evento acontece a partir das 19h com a missa na igreja católica do Capim seguida por uma quermesse com barracas de comidas e bebidas típicas.
No sábado (7), após o futebol da comunidade do capim, começa o “Forró da Rabichola”, a partir das 20h, onde se apresenta Sérgio do Forró e Deinho Sale.
No domingo (8), a partir das 9h, tem a tradicional corrida de jegues e o Jegue Fashion, depois tem o “Forró do Poeirão”, que vai contar com shows da banda Malla 100 Alça e dos cantores Arthurzinho e Túlio Duarte.
Ascom