Este incidente reflete o histórico de problemas da empresa, que detém o monopólio das principais rotas rodoviárias do estado. Falhas mecânicas, atrasos e falta de comunicação são recorrentes. Em setembro de 2024, passageiros já haviam denunciado uma situação semelhante, e, em julho, um caso ainda mais absurdo veio à tona, quando passageiros foram forçados a pagar pela troca de um pneu estourado.
Além disso, a frota sucateada e a falta de concorrência têm resultado em um serviço de qualidade inferior, com passagens caras e infraestrutura precária. A ausência de fiscalização efetiva perpetua esse cenário.
O poder público precisa agir, quebrando o monopólio da Progresso, promovendo licitações e garantindo maior fiscalização. O episódio de Arcoverde é apenas mais um alerta para a urgência de mudanças no sistema de transporte intermunicipal de Pernambuco
Blog do Magno