Gere/Petrolina ameaça expulsar alunos da Escola João Barracão que participaram de manifestação na escola de aplicação

Ocupação relâmpago mobilizou colégio de aplicação da UPE Petrolina
Diante dos portões trancados, os estudantes, junto com o grêmio estudantil, realizaram a manifestação dentro da escola, clamando por melhorias como a entrega dos kits de materiais escolares, a climatização das salas e o fim dos atrasos no pagamento das merendeiras. Determinados a continuar na luta, entoaram o lema “Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer”.

Em cumprimento à decisão aprovada em assembleia de estudantes, professores e pais, foi realizado, no último dia 17, o dia “D” de luta na instituição, contando também com a presença de uma comissão de representantes da escola de referência em Educação de Jovens e Adultos, João Barracão. O dia começou com os estudantes ocupando o auditório da Universidade de Pernambuco – UPE, compartilhado entre as duas instituições e que se encontra fechado devido a atrasos em sua reforma.

Em seguida, todas as turmas e os professores participaram de uma aula pública sobre a questão palestina, ministrada por uma ativista do MOCLATE. A aula denunciou o genocídio praticado pela entidade sionista, financiada pelo imperialismo ianque. O momento remexeu estudantes do Ensino Fundamental ao Médio, como demonstrado por um grupo de alunas que, ao final, procuraram a professora para perguntar como poderiam ajudar a Palestina.

Finalizado o aulão, por volta de 10h, os estudantes se dividiram em comissões de trabalho para confeccionar cartazes e organizar a manifestação.

Segundo informações de trabalhadores da escola, a Gerência Regional de Educação – GRE foi informada da manifestação e enviou um representante à escola para tentar impedir a continuidade da manifestação, inclusive propondo a absurda expulsão dos alunos da Escola João Barracão das dependências da escola.

Diante dos portões trancados, os estudantes, junto com o grêmio estudantil, realizaram a manifestação dentro da escola, clamando por melhorias como a entrega dos kits de materiais escolares, a climatização das salas e o fim dos atrasos no pagamento das merendeiras. Determinados a continuar na luta, entoaram o lema “Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer”.

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