GGI-M conclui terceiro encontro sobre violência juvenil em Petrolina com novas propostas

 

Na manhã desta sexta-feira (27), a Secretaria de Segurança Cidadã de Petrolina realizou o terceiro encontro sobre violência juvenil dentro da proposta do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-M). Reunindo parceiros e convidados, o último encontro sobre o tema propôs novas possibilidades para a atuação das entidades envolvidas no sentido de continuar trabalhando pela educação e a não-violência. Contando com a participação de gestores escolares do Município e Estado, da patrulha escolar e do professor universitário Celso Sales Franco, a proposta desse encontro foi ouvir o outro lado da história: o olhar dos professores, conferindo-lhes a oportunidade de apresentar propostas de intervenção na violência e atos infracionais cometidos dentro do ambiente escolar.

 

 

 

 

Concordando que a família tem um papel fundamental na formação, as gestoras também relataram que a instituição familiar já não confere mais poder e nem atuação eficiente para lidar com os atuais problemas. “O problema da violência não é novo e temos procurado maneiras de lidar com inúmeras situações dentro das salas de aula. Não só o bullying, a verdade é que houve falhas, mas temos que buscar em conjunto ajudar nossos jovens e crianças. Acredito que isso é possível”, afirmou a professora da Escola Valter Gil, do bairro Mandacaru, Adelídia Maria Rodrigues.

 

Além de representantes da rede municipal, a vice-gestora da Escola Jornalista João Ferreira Gomes, da Cohab 6, Ilma Araújo Azevedo, abordou os mesmo problemas que para ela, são extensivos à rede estadual, mas que contam com o importante apoio da patrulha escolar, para inibir parte dos problemas. Para inibir essas ações, a diretoria da escola vai lançar, na próxima segunda-feira (30), o Projeto Não-Violência – Por uma cultura de paz.

 

Entre os participantes, com intervenções e propostas, o Ministério Público também apresentou a necessidade de maiores ações. Para a entidade, o problema não deve ser considerado apenas da escola, agora estando também na responsabilidade de ações coercitivas. Como ação já em andamento, um formulário é enviado às escolas com a finalidade de identificar atos violentos ou infracionais, para as devidas providências.

 

Para o Secretário de Segurança Cidadã, Cel. Daniel Ferreira, o tema vai continuar em destaque e com ações realizadas. “É uma situação que estaremos sempre de olho, cuidando das nossas crianças e adolescentes. Já avançamos muito, mas ainda iremos fazer mais”, concluiu.

 

Ascom/PMP

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