
Já a diretora jurídica da Associação dos Trabalhadores em Educação (APLB-Sindicato), Marilene Betros, informou que diversas categorias irão nesta quarta para a AL-BA com o objetivo de tentar impedir a votação da matéria. De acordo com ela, a manifestação foi convocada pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) e terá o apoio de sindicatos como o dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde) e dos Servidores da Fazenda do Estado da Bahia (Sindsefaz). “Vamos cercar os deputados. Não podemos aceitar que essa mensagem seja aprovada. Não queremos que votem nem a urgência. A expectativa era no mínimo que o governador mantivesse o que tem praticado há algum tempo”, disse Marilene, ao se referir ao fato de o reajuste ser inferior à inflação do ano passado, de 5,84%. Sobre o ponto mencionado, Zé Neto avaliou: “O problema é que nós, nos últimos seis anos, fizemos essa movimentação. E agora, atualmente, não podemos ir contra a maré. Apenas três estados deram o reajuste linear. Uma parte grande não tem sequer o linear, porque os reajustes são por categoria, como é o caso de Minas Gerais, governado pela oposição, inclusive”. Por nota, o governo afirmou que categorias como professores e policiais militares tiveram negociações diferenciadas. Além disso, a administração estadual declarou que, no mês de abril, os professores licenciados, que fizeram curso, terão direito, além dos 2,5%, a outros 7% por meio de promoção. Já os policiais militares, de acordo com a lei 12.566/12, que estabelece a progressão dos servidores nos níveis da Gratificação por Atividade Policial (GAP), receberam a segunda parcela da GAP IV. A primeira foi paga em novembro do ano passado.