FBC JURA FIDELIDADE A EDUARDO CAMPOS

Emparedado publicamente por integrantes do próprio partido, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), optou pelo recolhimento.

Mesmo fugindo das respostas sobre temas relacionados à política, o ministro declarou, ontem (8), em entrevista à Rádio Jornal, que apoiará o governador Eduardo Campos (PSB), em 2014, caso seu projeto presidencial seja consolidado.

“A minha obrigação, tendo em vista o apoio que o partido me deu e a confiança que a presidente Dilma (PT) me depositou, é de trabalhar para que, sendo possível, seja mantida a aliança. Agora, no momento em que o partido tomar uma posição, é evidente que vamos ficar do lado do partido”, disse.

Na semana passada, Bezerra Coelho foi acusado pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), considerado um dos “embaixadores” do governador, de “atrapalhar” a movimentação nacional de Eduardo.

Ao invés de rebater as declarações do correligionário, o ministro procurou se articular internamente. Tanto que, no mesmo dia, o presidente estadual do partido, Sileno Guedes, junto com o secretário estadual de Governo, Milton Coelho, procuraram a imprensa para blindá-lo.

A interlocutores, Bezerra Coelho tem dito que setores do partido trabalham para desestabilizá-lo e minar suas chances de concorrer ao executivo estadual, em 2014, com o apoio do PSB. Sustenta também que alguns aliados querem aproveitar a antecipação campanha presidencial para tentar adiantar também as articulações para a disputa ao Governo do Estado.

Por fim, o ministro se defendeu das críticas propagadas por outro correligionário, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), que cobrou do ministro o cumprimento da “promessa” de que haveria repasse direto de verbas federais às cidades atingidas pela seca.

“O governo tem mantido uma postura extremamente aberta a sugestões. Acontece que resolveu se privilegiar um programa que facilitasse a aquisição de equipamentos, como as retroescavadeiras e a perfuração de poços. Agora, podemos reabrir a discussão dentro do governo”, contemporizou.

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