Clã dos Coelhos de Petrolina continuará almejando projeto majoritário ao governo de Pernambuco

O grupo dos Coelho conquistou grande protagonismo na política pernambucana, elegendo deputados estaduais, deputados federais, prefeitos de Petrolina e ascendeu a cargos importantes como o de senador por duas vezes com Nilo Coelho e Fernando Bezerra Coelho e o governo de Pernambuco com Nilo Coelho.

Recentemente liderado por Fernando Bezerra Coelho, o grupo também ocupou com o próprio, o ministério da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff e o ministério de Minas e Energia com Fernando Filho, em ambas as ocasiões os dois desempenharam bem suas respectivas funções.

Após sonhar com o governo de Pernambuco por muitos anos, o grupo teve a chance de disputar o cargo em 2022 com o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que mesmo sendo o candidato mais desconhecido, cresceu e ficou numa espécie de empate técnico na terceira colocação com Anderson Ferreira e Danilo Cabral, todos tiveram 18% dos votos válidos.

No segundo turno da disputa estadual, Miguel declarou apoio a Raquel Lyra, que acabou vitoriosa, mas a tucana não o convidou para a sua equipe e sequer teve alguém ligado ao ex-prefeito de Petrolina no seu secretariado, o que deixou Miguel livre politicamente, não só ele como seu grupo político, que reelegeu os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho com votações expressivas.

Com vistas a 2026, evidentemente que terá a eleição do próximo ano como um balizador, o clã de Petrolina seguirá livre para alimentar um projeto majoritário, apesar de não se descartar uma nova tentativa ao Palácio do Campo das Princesas, o caminho natural do grupo seria considerar disputar uma das duas vagas do Senado em disputa, cujo nome poderia ser o próprio Miguel ou o deputado federal Fernando Filho. Mas se antes essa hipótese era dada como certa no palanque de reeleição da atual governadora, já há quem afirme que o clã Coelho poderá avançar com um entendimento com o prefeito do Recife, João Campos, não só para 2024, como para uma eventual disputa em 2026 pelo governo de Pernambuco.

Coluna de Edmar Lyra

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