Olinda é capital do Brasil e de Pernambuco nesta sexta-feira (27); entenda

Por Fabio Nóbrega. -.

Em comemoração ao marco da Restauração Pernambucana, movimento que gerou a rendição dos invasores holandeses de Pernambuco, Olinda torna-se, nesta sexta-feira (27), capital simbólica do Brasil e de Pernambuco.

O título é atribuído à cidade-patrimônio em todo 27 de janeiro por determinação de duas leis. A federal foi sancionada pelo presidente Lula, em 2010. Já a estadual é de autoria da então deputada Teresa Leitão, em 2003.

A lei federal também determina que, a cada cinquenta anos, durante as comemorações da Restauração Pernambucana e Nordestina, o prefeito de Olinda e sua Câmara de Vereadores receberão os títulos simbólicos de Prefeito e Câmara de Vereadores Mor do Brasil.

O movimento da Restauração Pernambucana, também conhecido como Insurreição Pernambucana, ocorreu há 369 anos, em 1654, e surgiu no antigo Senado de Olinda. Na ocasião, os holandes, que ocuperam parte do Nordeste brasileiro durante 24 anos, foram expulsos.

“Vamos comemorar a força do nosso povo, que sempre se fez vanguarda na defesa do Brasil e da liberdade”, comemorou a senadora eleita Teresa Leitão.

Restauração Pernambucana
Segundo informações do Governo de Pernambuco, a partir de 1645 teve início um movimento de luta popular contra o domínio holandês de Pernambuco: a Insurreição Pernambucana.

A primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, hoje localizado no município de Vitória de Santo Antão, onde 1.200 insurretos mazombos munidos de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa emboscada 1.900 holandeses bem armados e bem treinados. Foram quase 10 anos de conflito, com destaque para as duas Batalhas de Guararapes, até que em janeiro de 1654 os holandeses se renderam.

O movimento foi um marco importante para o Brasil, tanto militarmente, com a consolidação das táticas de guerrilha e emboscada, quanto socio-politicamente, com o aumento da miscigenação entre as três raças (negro africano, branco europeu e índio nativo) e o começo de um sentimento de nacionalidade

Folha de Pernambuco

 

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