No comunicado que divulgou recentemente sobre início das obras do Campus Salgueiro até fevereiro, a nova Reitoria Pro Tempore da Univasf informa que essa não é a primeira vez que o Ministério da Educação (MEC) destina recursos para a construção do campus definitivo na cidade. Segundo o texto, entre 2017 e 2018 a universidade recebeu R$ 4.449.868 do MEC e executou apenas 1,84% da verba, devolvendo o restante ao ministério.
Isso teve implicações na doação do terreno da antiga estação ferroviária, feita pela prefeitura. Como a obra não começou efetivamente, o imóvel voltou ao patrimônio do município e teve de ser doado novamente.
Do total acima mencionado, R$ 3.691.868 foram angariados através de uma emenda parlamentar da Bancada de Pernambuco, coordenada em 2017 pelos deputados federais Gonzaga Patriota, Creuza Pereira e Pastor Eurico. A universidade devolveu o valor integralmente ao MEC, sem iniciar a obra. Já em 2018, a instituição recebeu R$ 758 mil via Termo de Execução Descentralizada e executou apenas 1,84% desse valor, devolvendo o restante. O motivo das devoluções não foi informado.
Agora sob a direção de uma nova Reitoria Pro Tempore, a Univasf assegurou que vai tirar do papel a construção de sua sede própria em Salgueiro. Com ordem de serviço já assinada, a empresa contratada deve começar os trabalhos entre o fim deste mês e início de fevereiro. A universidade tem R$ 7,2 milhões para investir na primeira etapa das obras.
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