Biólogo prevê surgimento de nova onda da Covid-19 a partir de novembro

O biólogo Atila Iamarino fez uma nova previsão sobre a pandemia da Covid-19 no Brasil nesta quarta-feira (14). Através do seu perfil no Twitter, o pesquisador disse que, atualmente, a imunidade recente tem segurado o vírus, mas que entre novembro e dezembro o país deve registrar uma alta no número de infecções.

 

“Se o comportamento da pandemia se mantiver, devemos ver outra onda a partir de novembro/dezembro. As variantes Alpha, Delta, Gamma e Omicron foram detectadas nesse período do ano”, alertou o doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).

Atila Iamarino prevê surgimento de nova onda da Covid-19 a partir de novembro

Responsável pela divulgação de informações sobre o coronavírus durante os momentos mais graves da crise sanitária, Iamarino chamou a atenção para as recorrentes mutações e as novas variantes, mais transmissíveis, geradas a partir disso.

 

Ele considerou que existem alguns escapes imunes e que o impacto das futuras infecções ainda não é passível de mensuração. “A grande questão é se as próximas ondas continuarão na tendência de casos altos mas menos hospitalizações. Isso depende da proteção imune e até aqui as vacinas têm sido excelentes’.

 

“Se continuarmos com essa imunidade imperfeita, que permite que o vírus circule, mas ainda é boa o suficiente para os casos graves ficarem concentrados nos mais vulneráveis (como quem tem mais de 80 anos), serão ondas que incomodam cada vez menos”, ponderou Átila.

 

Na visão do cientista, a gripe é um precedente considerável, uma vez que todos os anos há novas ondas relativamente parecidas com o vírus que já circulava, mas que raramente produzem variantes que escapem muito mais da imunidade adquirida antes.

 

“Com a Covid-19, se os outros coronavírus são exemplo, devemos continuar vendo variantes que são parecidas o suficiente com o que nosso corpo já enfrentou para ainda termos imunidade parcial. O vírus tem o potencial de mudar muito mais (recombinar), mas não vimos isso até aqui”, analisou.

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