Cia Biruta de Teatro encerra circulação do espetáculo ‘Processo Medusa’ hoje, em Cabrobó (PE) nesta sexta-feira

O espetáculo circulou por cinco cidades do Sertão de Pernambuco

A Cia Biruta e o Núcleo Biruta de Teatro vão encerrar a temporada de circulação do espetáculo ‘Processo Medusa’, nesta sexta-feira (10), na Escola Estadual Indígena Capitão Dena, localizada na Ilha de Assunção (Território Indígena Truká), em Cabrobó (PE). A apresentação acontecerá às 15h e tem como público-alvo estudantes de escolas públicas.

 

Com incentivo do Governo de Pernambuco, através do edital Funcultura Geral 2018/2019, o projeto já passou por Petrolina, Afrânio, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista. Na estrada desde 13 de maio, a atriz e responsável pelo projeto, Camilla Rodrigues, avalia a circulação. “A circulação foi uma experiência muito positiva em vários aspectos. Um deles é que os jovens atores do Núcleo tiveram contato com a experiência de circulação teatral pela primeira vez e, ao lado disso, também tivemos uma plateia de jovens, que, em sua maioria, estava vendo um espetáculo teatral pela primeira vez. Perceber isso foi muito gratificante, por saber que conseguimos criar esse espaço para os estudantes das escolas públicas”.

 

O espetáculo conta com tradução em Libras e após cada apresentação o público é convidado para um bate-papo com o elenco.

 

Processo Medusa

 

‘Processo Medusa’ é um experimento cênico que utiliza a revisão do mito da Medusa para abordar a luta feminista e o enfrentamento à cultura do estupro, através de discussões sobre corpo, mulher e democracia. Chamado de processo, pelo seu caráter de pesquisa, o texto do espetáculo é resultado de uma construção coletiva do Núcleo Biruta de Teatro, um grupo de jovens atores, com foco na experimentação cênica, criado e orientado pela Cia Biruta.

 

“A dramaturgia faz uma visita ao mito de Medusa e Atena, trazendo essas duas representações antagônicas de mulher para a atualidade. Assim, a partir das contribuições do grupo, buscamos trazer à tona uma reflexão sobre a simbologia da mulher que transformava quem a olhava em pedra, traçando uma relação com a cultura do estupro e a luta das mulheres, em contraponto a essa violência”, revela a atriz e co-fundadora da Cia Biruta, Cristiane Crispim.

 

FICHA TÉCNICA

 

Coordenação Geral: Camila Rodrigues

Produção Executiva: Cristiane Crispim

Direção Artística: Antonio Veronaldo

Orientação: Antonio Veronaldo, Cristiane Crispim, Juliene Moura

Dramaturgia: Coletiva

Elenco: Amanda Martins, Ana Paula Ribeiro, Camila Rodrigues, Cristiane Crispim, Érika Suylla, Fernanda Victória, Santiago, Juliano Varela, Joana Crispim, Juliene Moura, Laiane Amorim, Leticia Rodrigues, Luisa Crispim, Val Nunes e Vitória Régia

Figurino: Leticia Rodrigues

Criação de Iluminação: Fernando Pereira

Execução de Iluminação: Antonio Veronaldo e Deborah Harummy

Apoio Técnico e Execução de Sonoplastia: Wallisson Martins

Programação Visual: Fernando Pereira

Registro Fotográfico e Audiovisual: Abajur Soluções Artísticas

Social Media: Letícia Rodrigues

Assessoria de Imprensa: Eneida Trindade

Intérpretes de Libras: Rejane Silva e Rita Silva

Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – FUNCULTURA

 

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