Lendo Lêdo

*Marcelo Damasceno

A arte com água vira uma lenda com lavadeiras cobiçadas pelos nego do Angari correndo caatingas. Nada se esconde porém de Lêdo Ivo. Que insone corre de Angari a Piranga incontinente, enquanto a grota ouve a oração penitente. Nada escapa ao Lêdo Ivo que nos esculpe ribeirinhos também planetários. A arte plástica juazeirense bebe ovo em Nova York. Ovo de páscoa baiana que sabe bem de fome que tem os olhos do alagadiço.

Lêdo podia a engenharia civil. A arte, no entanto roubou Ledo Ivo para sonhar metálico, com pedra e barro, com esse céu de chumbo a cada travessa pobre, cada literatura rica pelo misterioso “Joazeiro só da Bahia’. Ledo Ivo escorre pelos dedos do atlântico e nos vê ao subir na ponte com ilha de tudo, de fogo, como se fosse uma torre Eiffel.

Petrolina, deve muito da sua literatura aos portais que Ivo ergueu anônimo para a boa fama de Osvaldo unicamente na glória ignorada até pela prefeitura 70 anos confiada seus cadeados aos político com brasão Coelho. Deputado O

*Marcelo Damasceno é radialista/Âncora da TransRio

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