A VACINA DE OXFORD E A PROIBIÇÃO DE EXPORTAÇÃO DE AGULHAS E SERINGAS

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 85.180.344 contaminados e 1.844.518 mortos no mundo. No Brasil são 7.733.746 contaminados e 196.018 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

Reino Unido iniciou nesta segunda-feira a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. O primeiro a receber a dose foi Brian Pinker, de 82 anos. O país já utiliza, desde o início de dezembro, o fármaco da Pfizer. No Brasil, a Fiocruz planeja importar 2 milhões de unidades da vacina de Oxford do Instituto Serum, da Índia. A Anvisa já aprovou o pedido de importação excepcional. Como apurou o Radar Econômico , a medida faz parte da estratégia da fundação para começar a vacinação no país ainda em janeiro.
Após o Ministério da Saúde pedir ao Ministério da Economia para que a exportação de seringas e agulhas seja suspensa , a Secretaria de Comércio Exterior da pasta editou uma portaria para atender a requisição. Segundo o texto, a restrição começou a valer em 1º de janeiro. A solicitação foi embasada no decreto assinado por Jair Bolsonaro em junho do ano passado que dispõe sobre a proibição de exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandemia. Com a inserção da vacina contra a Covid-19 no Plano Nacional de Imunização, a previsão é de que o sistema de saúde necessite de um acréscimo de 100% na demanda pelos insumos.