Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 28.200.037 contaminados e 910.134 mortos no mundo. No Brasil são 4.238.446 contaminados e 129.522 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
Após seis meses, a pandemia de Covid-19 parece perder força no Brasil. A queda na média móvel de mortes, com variações que superam os 15%, traz sinais de alívio e indica que estamos no início de uma etapa que aponta um novo comportamento da doença no país.
Mas, como mostra reportagem de capa de VEJA desta semana, a cautela é necessária. Para que o número de óbitos e casos continue regredindo, é preciso ter atenção redobrada aos protocolos de saúde, até que a eficácia de alguma das vacinas em desenvolvimento – no momento, são nove em fase avançada de estudos – seja anunciada.
COMO SERÁ O FUTURO
Embora o ritmo de retorno à normalidade esteja acelerado em todo o país, a população ainda carrega traumas em relação ao sufoco enfrentado na pandemia. É o que revela pesquisa exclusiva de VEJA feita pelo instituto Locomotiva. Para 88% das 2.432 pessoas de 72 cidades do Brasil que foram entrevistadas, haverá um “novo normal” quando a quarentena terminar, ou seja, a vida não será como antes.
O estudo constatou ainda que 81% das pessoas vão comprar menos em shoppings. Em relação à crise, 41% pensam que ela será superada no ano que vem e 49%, até 2022. Apesar disso, os entrevistados se mostraram otimistas para uma melhora na sua situação financeira.