Obesidade na gravidez traz riscos à saúde como diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, parto prematuro e outros
A gravidez é um momento que envolve uma gama de emoções, expectativas e dúvidas, especialmente, para as mamães de primeira viagem. Durante a gestação o compromisso com uma alimentação saudável é dobrado, afinal, a alimentação da mãe influencia no crescimento e desenvolvimento do bebê.
No dia da gestante, celebrado em 15 de agosto, o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição, da UNINASSAU Petrolina, Rafael Pinheiro, reforça a importância na escolha dos alimentos. “Hábitos alimentares adequados garantem nutrientes fundamentais para a mãe e que serviram como reserva de energia e gordura para amamentação. Tudo que a mãe ingere é fonte de nutrição via placenta para o feto”, explica.
Rafael pontua que todos os grupos alimentares devem estar no cardápio. “A gestante precisa ingerir vegetais, frutas, ovos, peixes, leguminosas (feijão sem carnes gordas), azeites (de preferência extra virgem), cereais, leites e derivados, mas devem ser ingeridos fora do horário de almoço e jantar, além das carnes magras que devem ser assadas, grelhadas ou cozidas, evitando frituras”, orienta o nutricionista.
Uma das dúvidas das gestantes é sobre o quanto engordar no período gestacional. O ganho de peso depende do estado nutricional antes da gravidez. Por exemplo, se você estava abaixo do peso com IMC menor que 18,5 kg/m², você deve ganhar de 12,5 kg a 18 kg; já se o estado antes era de obesidade o indicado é ganhar de 5kg a 9 kg. O ideal é ter um acompanhamento nutricional durante o pré-natal para garantir o melhor desenvolvimento da mãe e filho.
Rafael alerta que “a obesidade na gravidez traz alguns riscos como a possibilidade de aumento da pressão arterial, diabetes gestacional, dificuldade para o parto normal, apneia de sono, maior possibilidade de parto prematuro entre outros problemas que podem estar associados ao peso acima da média”.