CORRIDA PELA VACINA

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 7.531.872 contaminados e 421.801 mortos no mundo. No Brasil são 802.828 contaminados e 40.919 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

Reportagem de VEJA desta semana relata a mobilização global pela descoberta de uma vacina contra a Covid-19. São pelo menos 135 grupos de trabalho mergulhados nessa corrida atualmente. Na liderança está a Universidade de Oxford, que iniciou a fase 3 de estudos, da qual o Brasil faz parte. Além do imunizante britânico, estão entre os mais avançados os de uma empresa dos EUA e os de uma farmacêutica americana em parceria com uma companhia alemã. Ao todo, 26 doenças no mundo são prevenidas por vacinas. A torcida do momento é para que a chamada “bala de prata” contra o coronavírus seja encontrada o mais breve possível e esse número suba.

ESPERANÇA EM SP

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o Instituto Butantan vai produzir, em conjunto com o laboratório chinês Sinovac Biotech, uma vacina contra o coronavírus. Segundo o político, o imunizante poderá estar disponível no SUS até junho de 2021 , caso a última fase do estudo clínico comprove sua eficácia. As duas primeiras etapas foram realizadas na China e a terceira, que contará com a colaboração de 9.000 pessoas e está prevista para começar em julho, será no Brasil. O valor do investimento para a realização do estudo é de 85 milhões de reais. De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, há ainda negociação com outras empresas para a produção de vacinas. Sinais de esperança.