Presidente da EPTTC nega que Zona Azul terá aumento de 140%

Encerra na próxima semana o processo licitatório que visa a escolher uma nova empresa para gerir o sistema de estacionamento rotativo pago de Petrolina, o Zona Azul. A intenção, de acordo com o diretor-presidente da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo, Paulo Valgueiro, é modernizar o serviço – tornando-o automatizado. Finda a parte burocrática da licitação, a nova concessionária terá 30 dias para assumir e começar a trabalhar.

“Há pelo menos dois anos o Zona Azul perdeu seu sentido de ser por conta do cartão de papel e tempo de estacionamento ser de até 6h. Não consigo conceber assim ser rotativo, pois não oportuniza espaço para outros. E também vamos acabar com papel, vai ser tudo eletrônico, por uma questão ambiental. Além disso, vamos inserir as motocicletas também no zona azul”, anunciou Valgueiro.

No texto do edital, porém, há o indicativo de uma nova taxa cobrada aos usuários, que será a partir de R$ 1,20 – valor-base calculado de acordo com as variações na taxa do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos últimos 5 anos. Atualmente, o custo do bilhete para estacionar no centro da cidade é de R$ 1, com períodos que variam entre 60 minutos e 6 horas. Porém, há rumores de que esse valor pode chegar a R$ 2,40 – considerado abusivo pela população. (REDAÇÃO DO NOSSA VOZ/GRANDE RIO FM)

“Qualquer valor é especulação e a licitação é apenas na próxima semana. O que fizemos foi um orçamento base em relação aos valores cobrados em cidades próximas a Petrolina e chegamos a um valor de R$ 1,20. Em Caruaru, que é quase do mesmo tamanho de Petrolina, é R$ 1,50. Queremos a melhor tarifa versus melhor serviço. A intenção é que o usuário use um cartão em que possa comprar créditos não apenas em postos de vendas, mas no conforto de casa, através do celular, da internet, via débito em conta corrente ou cartão de crédito”, explicou.

Sobre a proposta de isenção nos estacionamentos para idosos e deficientes, proposta pelos vereadores Pérsio Antunes e Raimunda Sol Posto, Valgueiro alegou que é necessário pontuar bem, apenas, qual será a fonte de custeio dessa gratuidade para que o executivo aprove. Além disso, a intenção é reorganizar os pontos atuais e, futuramente, inserir novas zonas azuis.

 

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