Dia de campo trata sobre produção do melão no Salitre

 

Técnicos da Codevasf, produtores e representantes da Embrapa e do consórcio Plena/Projetec, responsável pela administração do Projeto Salitre em Juazeiro (BA), participaram de um dia de campo sobre a produção do melão.

O evento foi organizado pela equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) que atua no projeto.

A iniciativa é resultado de uma metodologia de extensão rural que congrega irrigantes com os mesmos objetivos dentro de um grupo de interesse. Já estão formados três grupos de interesse voltados para as culturas de melão, banana e goiaba.

No dia de campo sobre melão, os participantes visitaram alguns lotes onde receberam “in loco” orientações sobre os diferentes estágios da cultura. Segundo o fitotecnista Milton Shirakaya, um dos participantes do evento, “nossa meta é aumentar a produtividade e possibilitar, de maneira prática, que os produtores consigam bons lucros para seguir em frente com seu trabalho. Para isso estamos discutindo desde a escolha da semente, os métodos de plantio, os cuidados com a cultura, o meio ambiente e a saúde do trabalhador, sem esquecer das estratégias para uma boa comercialização”.

Para o agrônomo João Tosta, da Codevasf, “a localidade do Salitre já é conhecida pela boa qualidade do melão produzido aqui. Para conseguirmos manter e melhorar esse nível precisamos estar junto aos produtores, orientando, discutindo e experimentando soluções para os mesmos problemas. Somente com a padronização e a excelência na produção é que conseguiremos, quem sabe, um dia, um selo de qualificação dos produtos do Salitre, que os identifique até internacionalmente”.

Segundo os pesquisadores da Embrapa, o melão produzido no Salitre é de boa qualidade para exportação, pois é resistente a pragas e com ótimo teor de açúcar. Já existe a possibilidade de ser feito um experimento com o melão do tipo Araguaia, o primeiro melão híbrido desenvolvido pela Embrapa no Brasil, que possui uma produtividade superior à média nacional, que gira em torno de 20 toneladas por hectare.

Depois do melão a  goiaba

Depois do dia de campo do melão, a goiaba foi outro produto que mereceu destaque durante toda uma manhã no Salitre.

Desta vez os produtores do grupo de interesse foram levados até um dos lotes onde a plantação estava na fase de poda. Eles receberam tesouras e aprenderam na prática como fazer a poda das árvores.

Outro dia de campo será realizado para discutir a produção de banana no projeto. A variedade escolhida foi a banana prata anã, cujo manuseio inadequado na pós-colheita tem sido responsável pela desvalorização do produto no mercado interno e pela perda de oportunidade de exportação.

Segundo Rubens Aguiar, coordenador de ATER, “os dias de campo vão continuar durante todo o período de produção no projeto, e vão envolver preparo do solo, plantio, cuidados fitossanitários, colheita, pós-colheita e comercialização. Estamos satisfeitos com a participação dos produtores e temos certeza que alcançaremos nossos objetivos”.

Ascom Codevasf

 

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