O Velho Sábio reflete o Poema das águas

 

 

POEMA DAS ÁGUAS 

 

 

 

Água pura,
cristalina,
sereno,
orvalho,
neblina,
hálito da noite,
ainda menina,
lava os pensamentos meus…
Águas das bicas,

das cachoeiras,
das fontes,
das enxurradas,
limpa as minhas madrugadas…
Água- chuva,
Chuva-água,
no poço fundo encontrada,
água nos velhos telhados pousada,
branca do céu caíndo,
escreve na vidraça empoeirada,
que o tempo ainda não é findo!
Água impetuosa,
nos braços do vento agitada,

corpo dos mares,
dos oceanos,
explica aos que não entendem,
que entre as águas,
não há enganos.
Fio dágua turva do caminho,
é água das grandes águas!….

 

 

 

Lilian Reinhardt


 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *