RESPOSTA AO AVISO DE DESCLASSIFICAÇÃO DO FESTIVAL EDÉSIO SANTOS

 

RESPOSTA AO AVISO DE DESCLASSIFICAÇÃO

 

Senhores Alan Alves, Reginaldo Lima e comissão do Edésio Santos da Canção 2011!
Por anos seguidos estive concorrendo no Festival Edésio Santos da Canção. Um festival é uma oportunidade para nós, humildes anônimos. No entanto, uma dissonância surge: “…quando respeitamos demais os outros perdemos o respeito por nós mesmos”.
Segundo o regulamento, este festival seria realizado entre os dias 16, 17 e 18 de Dezembro de 2010. Por motivo de força maior houve um adiamento sem previsão de nova data. Haveria a comissão de se responsabilizar e assumir as consequências pela alteração, não nós concorrentes.

 

Segundo o mesmo edital, para denúncias de não ineditismo, deveria haver por escrito no prazo de 48 horas após divulgação da lista. O que não houve, pois a música estava dentro do regulamento. Uma vez adiado, sem data definida, o festival deveria, por uma questão moral e ética, reestudar o regulamento e, de maneira sábia, valorizar a música, o músico e a arte em geral, não os medos de críticas construtivas ou a politicagem. 
Eu, em sinal de respeito, logo depois da divulgação da nova data para o festival, informei à comissão organizadora em ligação telefônica direta com o senhor Reginaldo Lima que havia concorrido com Quem Dera no mês de janeiro de 2011 em dois festivais em Minas Gerais.

Nenhuma posição foi dada. Permaneci com as ligações e faltando apenas sete dias para o evento, covardemente, desclassificam a obra faltando comigo o respeito que tive com essa comissão. Apresentou ainda uma alternativa tardia, repetindo a forma injusta do ano 2009, quando mudou o edital após divulgação em site oficial, desclassificando minha obra e me deixando a penosa tentativa de concorrer com uma nova música “Rio de Algodão”, às pressas e sem ensaios, o que me gerou constrangimento, perda de tempo e de recursos financeiros.
Voltei a sugerir a comissão que, adotando uma postura de coragem perante a cultura de Juazeiro e do Brasil, ouvisse meus argumentos e se baseassem no edital mantendo a música legalmente inscrita Quem Dera. Não fui ouvido. Seria ou não a inscrição de uma nova música em substituição um caso omisso e uma alteração do edital?
Não havendo o reconhecimento do equívoco por parte da comissão que atribuiu a decisão ao “Jurídico”, me restou abrir mão da sonhada participação no Edésio Santos da Canção por não ter tempo nem disposição financeira para preparar e gravar uma nova obra com a qualidade exigida pelo evento.

Procuro solidariedade onde ela houver em nome da minha carreira artística limpa e transparente. Ensejo o meu pedido de desculpas aos amigos pela forçada ausência.

Agora, depois que ter custos de mais de R$ 1.000,00 (Um mil reais) com gravação, inscrição, ensaio e cachê, sem incluir o assédio moral, a difamação, a humilhação pública e o tempo de ensaio e preparação com banda de apoio, sem incluir prováveis futuros gastos com transporte, alimentação e estadia para o festival ao vivo, solicito que a comissão, no mínimo, publique o ocorrido me isentando de atitude de “má-fé”.
Atenciosamente,

Laécio Beethoven.


 

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