Após a realização do segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou o resultado do monitoramento, realizado no período entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março. A gerência de endemias, responsável pelo LIRAa, envolveu 120 profissionais, entre agentes de combate à endemias, supervisores de campo e técnicos de laboratório, com o intuito de mapear as áreas de risco para proliferação do mosquito e transmissão da dengue. Durante o LIRAa, a cidade foi dividida e os profissionais visitaram as residências, identificando os focos do mosquito, onde estão os depósitos que servem de criadouros para o Aedes aegypti. A equipe ainda realizou o tratamento com larvicida, interrompendo o ciclo da dengue ainda na fase de larva. De acordo com o levantamento, o índice geral de infestação predial foi de 1,5%, considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde para ocorrência de epidemia da dengue.
Entre os bairros com maior taxa, apresentando índice de 3,3% estão o Quati, Cosme Damião, João de Deus, Jardim São Paulo, Ipsep, Jardim Imperial, Portal da Cidade e Alto da Boa Vista. Nestas localidades, os trabalhos serão intensificados e redobrados. A intenção é de que as Secretarias de Saúde, Infraestrutura, Educação e Ordem Pública trabalhem de forma integrada, traçando metas e estratégias para que juntas possam combater a doença na região.
Segundo o gerente de endemias, Jailson Araújo, a mudança no resultado do LIRAa, mesmo que pequena, uma vez que o último monitoramente foi de 1,4%, é normal durante esta época do ano, assim como o aumento no número de casos notificados. “Estamos em uma época que favorece a proliferação do mosquito, porque esse é um período chuvoso e a temperatura está elevada, situações que contribuem para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Mesmo com o acréscimo, a situação está sob controle e estamos preparados para combate uma possível epidemia da doença”, concluiu.
Tratamento – Em todos as áreas visitadas, os agentes de combate à endemias, além de realizar o tratamento, fizeram o trabalho de educação em saúde, mostrando à população situações que devem ser evitadas. Entre as dicas estão: não deixar água acumulada, virar garrafas e latas velhas, manter a caixa d’água completamente fechada para impedir que vire criadouro do mosquito, manter bem tampados tonéis e barris d´água, encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta, não deixar que as calhas d’água fiquem entupidas, não deixar pneus expostos às chuvas, entre outras medidas.
A população também recebeu informações sobre as novas ferramentas, como o disque-dengue e o e-mail, criados pela Secretaria Municipal de Saúde para que as pessoas possam tirar dúvidas, fazer solicitações e denúncias sobre criadouros localizados próximos às suas residências. O contato pelo telefone deve ser feito através do número 3864.0645 e o endereço eletrônico é: denguepetrolina@hotmail.com.
Texto: Taisa Alencar
Fotos: Arquivo SMS
Ascom/PMP