VEREADOR DE JUAZEIRO DENUNCIA FALTA DE MÉDICOS, MEDICAMENTOS E MATERIAIS EM UNIDADES BÁSICAS E AUMENTA TOM DAS CRÍTICAS AO GOVERNO MUNICIPAL

Mais uma vez o vereador Allan Jones levou a tona, os graves problemas que estão acontecendo na área de saúde em juazeiro para a tribuna da Casa Aprígio Duarte, ontem, terça-feira (30). Durante seu discurso, exaltou a manifestação de pessoas que fazem tratamento do CAPs que necessitam de mudança na lei para que os mesmo obtenham passe livre no transporte público. “Estas pessoas estão pedindo para que seus direitos sejam respeitados. A saúde é um direito de todos, direito este assegurado  pela Constituição”.

Allan afirmou ainda que a saúde mental é um direito de todos, “inclusive para os pacientes psiquiátricos”. Ele dirigiu a palavra para uma das pessoas que fazia parte da manifestação que foi seu paciente. “Edgard conheço você há muito tempo não só como meu paciente, mas também como amigo desde quando batíamos papo na Unidade Básica de Saúde do Argemiro quando trabalhei a noite por 3 anos. Naquele tempo precisei algumas vezes agudizar suas crises. Não se pode garantir tratamento, onde não se garanta deslocamento, passe livre   para esta população capsiniana que precisa de tratamento na saúde mental.”

Logo depois, Allan relatou  sobre o acúmulo de problemas na saúde que vem está prejudicando à população. “No período pós eleitoral, tivemos uma redução do horário dos médicos  traumatologistas e ortopedistas na UPA de Juazeiro. Antigamente, eles cumpriram plantões ininterruptos de 24 horas e agora voltaram à trabalhar  somente de 7 da manhã às 19 horas. Se um politraumatizado  chegar nesta mesma UPA a partir das 19 horas quem vai atendê-lo, um clinico? Eu sou clinico, mas não tenho competência para estabilizar todos os pacientes politraumatizados”, denunciou.

Allan relatou ainda que mais profissionais foram demitidos colocando em risco a vida de milhares de pacientes. “Especialistas tiveram seus contratos  rescindidos à exemplo da área de endocrinologia. Hoje fui informado que vacinas não estavam chegando nas unidades básicas de saúde por falta de carros, e por consequência   estavam sem combustível. Isto é gerir bem a pasta da saúde? E os gastos exagerados com cargos comissionados? Na prestação de contas, a folha de gastos com pessoal ultrapassa 1 milhão mês, chegando a 12 milhões ano, passado esta informação pelo Professor Plínio Amorim. Para gerir bem é necessário cortar na própria carne, não é reduzir o horário de profissionais e de especialistas, não é deixar carros sem combustíveis para abastecer as unidades básicas de saúde, não é também receber criticas e apagar estas mesmas criticas nas suas páginas institucionais”, disparou.

Ele argumentou ainda que durante prestação de contas por parte do Secretário Plínio Amorim, afirmou que os gastos estavam em 23%. “Mas que poderiam chegar à 50% se não tiver uma boa gestão”.