Direto de Floresta

Florestano centenário lança livro no dia de seu aniversário

Embora contando com 100 anos de idade, Manoel Cavalcanti de Souza, nascido no município de Floresta, mais precisamente no distrito de Nazaré do Pico, em data de 21 de dezembro de 1912, entra para história talvez como um dos escritores mais velho em atividade no Brasil.

Pois bem, completando tantos anos de idade, o escritor Manoel Cavalcanti tem muito o que contar, afinal são 36.500 mil e quinhentos dias de vida, oportunidade em que presenciou quase tudo que aconteceu durante este tempo em Floresta, na região, no estado, no Brasil e no mundo, afinal ele foi Sargento da volante que combateu o cangaço, sendo pois um dos únicos que encontra-se vivo.

Em que pese ter perdido totalmente a visão, o escritor mantém sua lucidez completamente jovem, e por tal razão, lançou nesta sexta feira, dia 21, livro intitulado “LEMBRAR E ESCREVER NÃO É SÓ QUERER”, onde pelo qual narra todo percurso da sua vida e tudo que presenciou ao longo deste tempo, de modo a levar o leitor a comparar o que era antes, com o que acontece hoje. São histórias de um passado que o presente desconhece.

O lançamento aconteceu no Espaço Cultural João Boiadeiro, no centro da cidade de Floresta, e muitos amigos ali compareceram, alguns inclusive que tiveram oportunidade de conviver certo período de vida com o escritor, bem como várias autoridades do município e familiares.

Neco de Pautilha, como é carinhosamente conhecido de todos, Pautilha era sua mãe, casou-se em 1934, com a senhora Maria Ribeiro, casamento que se deu no estado de Alagoas, de forma que já completou boda de Benjoim, afinal são 78 anos de casados e bem casados, de cuja união veio ao mundo 13 filhos, sendo que destes anotamos o advogado Heronildo Cavalcanti, Anísio, Isailda, Nilson, Manoel, Adonias, Alonso, Alaíde, Domingo Sávio, Francisca, Vital (falecido), Pedro (falecido), alem de Fernando Cavalcante (Fernando Carajá), Secretário de Administração do Município.

O escritor esteve presente ao evento, oportunidade em que autografou vários livros, e na presença dos amigos, dos filhos, das noras, dos genros, netos, bisnetos, trinetos, disse, “que a vida dele ali se iniciava, pois daqui prá frente certamente irá contar os dias que Deus ainda lhes dará”.

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