Secretária de Saúde cobra dívida do Estado com o SAMU-192 de Petrolina

Em coletiva realizada na ultima segunda-feira (16) a Secretária de Saúde de Petrolina Lucia Giesta falou sobre as medidas de manutenção dos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Petrolina.  Na oportunidade a secretária expôs os encalços que envolvem o SAMU de modo geral, mostrou os pontos positivos do serviço e alertou a população para o restabelecimento em breve dos serviços da Unidade de Suporte Avançado(USA) e contratação de profissionais intervencionistas e reguladores.

 O SAMU de Petrolina foi habilitado no município no ano de 2004 e o recurso para custeio à época era suficiente, hoje após 8 anos permanece o mesmo recurso de custeio, não sendo mais suficiente para manutenção do serviço.

Segundo a Secretária de Saúde de Petrolina o município investe 45,45% para manutenção das ações do SAMU, estando em desacordo com a Portaria que diz que a contrapartida do município deve ser de no máximo 25% (Vinte Cinco), “O município alem de colocar sua contrapartida de custeio, precisa investir também recursos extras para a efetivação do serviço na cidade”, declarou.

A Secretária no inicio de sua gestão fez uma auditoria nas contas do SAMU e identificou um debito do Estado em suas contrapartidas, oficializou ao Estado, para que o município receba este recurso de R$ 1.254.000,00 e possa implementar melhorias na sede do SAMU.

Dentro em breve teremos a Regionalização do SAMU em Pernambuco e teremos em Petrolina a 4ª Central Regional de Regulação do SAMU-192, o município passará a ser o regulador das Unidades de Urgências e Emergências moveis do sertão pernambucano. Para Lucia Giesta com a regionalização do SAMU a forma de custeio será modificada devendo atender melhor as necessidades para manutenção do serviço. “O SAMU de Petrolina é um serviço municipal, com a Regionalização teremos a possibilidade de qualificação do serviço e outro tipo de financiamento” afirmou a secretaria.

 Para o Coordenador Geral do SAMU no município Tiago Acioly, Petrolina passa por uma crise que é o reflexo nacional da ausência de reajustes por parte dos governos Federal e Estadual. “Os plantões de técnicos, enfermeiros, médicos e condutores já passaram por intensos reajustes em suas categorias, desde a criação do serviço; insumos, oxigênio, e medicamentos tornaram-se mais custosos, o não reajuste dos repasses governamentais a SMS dificulta o trabalho do SAMU”, esclareceu.

Segundo a Secretária Lucia Giesta capitais também tiveram dificuldades na manutenção dos serviços do SAMU-192, nos últimos dias através da mídia tomamos conhecimento de cidades com 22 unidades paradas, outras com 17 unidades desativadas, estamos com grande esforço mantendo o serviço em Petrolina, pela grande importância que tem e pela dedicação da equipe, tivemos alguns problemas com a Unidade Avançada, mas buscamos solucionar”, enfatizou.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta ainda para o retorno das atividades com a Unidade de Suporte Avançado (USA) e a contratação de novos profissionais para os serviços do SAMU-192. “Já estamos convertendo uma das nossas Unidades de Suporte Básico (UBS) em Suporte Avançado, ate que a outra USA retorne da oficina autorizada.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Petrolina SAMU – 192 contará nos próximos dias com 3 unidade de Suporte Básico(USB), 1 Unidade de Suporte Avançado (USA), uma unidade de reserva técnica e uma motolância, todo os serviços estarão em breve operando normalmente.

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