EX-MINISTRO DE MINAS E ENERGIA, FERNANDO FILHO, TIRA O NOME DA RETA APÓS GREVE DOS CAMINHONEIROS

Durante a gestão à frente do Ministério de Minas e Energia, o seu maior calo foi o aumento dos preços nos derivados de Petróleo. Antes da sua recente saída da pasta para disputar a reeleição de deputado federal, a crise e a greve dos caminhoneiros já eram anunciadas e alardeadas, por causa da flutuação diária e semanal dos preços dos produtos do setor energético brasileiro.

Numa confraternização, em dezembro do ano passado, Fernando Filho, prometeu que o ano eleitoral seria melhor, no entanto, a crise do setor energético eclodiu e com mais força, deixando rastro de prejuízo de R$ 570 milhões para o Vale do São Francisco (em apenas oito dias de paralisação) – maior exportador de frutas do país – no seu reduto eleitoral.

Naquela ocasião, Coelho Filho foi questionado sobre a flutuação dos preços do setor energético, e respondeu: “A população comprou mais e se endividou mais e os aumentos estão relacionados a crise e os combustíveis realmente subiram em alguns lugares. Sobre o gás, nos três primeiros meses de 2018, teremos uma boa notícia para a população de baixa renda”, disse.

TIROU DA RETA

Após esbanjar autoridade a frente do Ministério de Minas e Energia, agora com a crise verdadeiramente instaurada e eclodida, Fernando Filho não fez sequer um pronunciamento sobre o grave momento que vive o setor energético.

Talvez, por que ache que o problema não é de sua alçada, já que deixou a pasta e precisa se preocupar com sua reeleição de deputado federal, por outro lado, o que está acontecendo no país recai sobre sua passagem pelo Ministério de Minas e Energia, pois a crise veio por medidas que não foram tomadas durante sua gestão.

Os brasileiros e os pernambucanos se lembram dos discursos cheios de conhecimento científico e de força política que a “privatização” resolveria as grandes questões do Brasil. A verdade é que a Petrobras e dadas as condições da economia doméstica e internacional – que é responsável pela flutuação dos preços dos derivados de petróleo – é uma empresa privatizada, onde o Estado apenas é majoritário nas ações, o restante é capital e investimento estrangeiro.

O eleitor brasileiro e pernambucano aguarda pelo menos um pronunciamento do ex-ministro, Fernando Filho, pois um verdadeiro filho deste país não foge da luta, mas fica de frente com o problema.

Com a palavra Fernando Filho!