Nome de Fernando Bezerra desaparece da lista de possível sucessor de Eduardo Campos

Eduardo e FBC

O Jornalista Leonardo Lucena do PE247 faz um ensaio sobre a sucessão do governador Eduardo Campos em 2014 e o nome do ministro da Integração Fernando Bezerra, não é citado. Isso deixa patente que a derrota de seu filho à prefeitura de Petrolina, tirou seu cacife na disputa. Leia o ensaio abaixo

– A virtual pré-candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, à Presidência da República em 2014, já começa a atiçar os ânimos em torno da sucessão estadual. Nesta linha, segundo informações de bastidores, Eduardo já estaria discutindo a formação da chapa para sucedê-lo, em 2014.

Os nomes cotados seriam o do correligionário e atual secretário estadual da Casa Civil, Tadeu Alencar, e para vice, Guilherme Uchôa (PDT), presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). Esta movimentação seria mais um indicativo de que o chefe do Executivo estadual deverá se lançar como presidenciável para as próximas eleições e, em função disto, procura agilizar ao máximo as discussões em torno do seu sucessor.

O nome de Tadeu Alencar já esteve entre as “figuras” cotadas para disputar a Prefeitura do Recife (PCR) nas últimas eleições municipais. Quanto à nomeação de Guilherme Uchôa (PDT), Eduardo Campos se esforçou ao máximo para fazer com que o pedetista fosse eleito pela quarta vez consecutiva como presidente da Alepe e, como consequência, ganhar seu apoio e “fazer o nome” do dirigente para compor a chapa nas eleições majoritárias em 2014.

“Tadeu será o candidato em 2014. E o que se costura é que Uchoa será o vice. Esta semana eles (Eduardo, Tadeu e Guilherme) farão uma viagem para Exu e vão conversar para amarrar o assunto e já começar a trabalhar para fortalecer os nomes”, afirmou, em reserva, uma fonte ao jornal Folha de Pernambuco.

Outro nome cotado para encabeçar uma possível chapa seria o do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), que também pleiteia o Palácio do Campo das Princesas. Porém, ainda não há indícios de que o socialista venha a ser indicado pelo governador pernambucano. Durante o guia eleitoral deste ano, Bezerra deu a entender que disputaria o Executivo estadual no próximo pleito.

Além disso, dentro do hall de partidos que apoiam o PSB no Estado, o senador Armando Monteiro (PTB) também pretende disputar as eleições para governador em 2014. No entanto, os petebistas tem procurado evitar discussões a respeito. E há possibilidades do congressista vir a ser apoiado pelo PSDB, que também estuda lançar candidato próprio, sendo os nomes mais cotados, pela ordem, o do deputado federal Sérgio Guerra e do estadual, Daniel Coelho, segundo colocado nas eleições municipais deste ano no Recife.

De todo modo, pelo menos por enquanto, a possibilidade de Eduardo vir a compor com o PTB é remota. “Eduardo só bota gente da cozinha dele. Isso é fato porque ele não vai querer perder espaço”, afirma a fonte.

Do outro lado, o senador Humberto Costa colocou o deputado federal e seu vice na corrida eleitoral deste ano, o ex-prefeito João Paulo, como o melhor nome para uma candidatura do PT a governador e, desta forma, tentar tirar o comando do Estado das mãos do PSB em 2014.

Diante da alta popularidade de Eduardo Campos em Pernambuco,  os partidos aliados, e também os de oposição, tentam enxergar as chances de conseguirem o cargo de governador nas próximas eleições. Resta saber como o gestor fará para agradar às legendas da base aliada sem que haja intrigas e rupturas traumáticas, como as registradas na disputa pela capital pernambucana com o lançamento de uma candidatura própria por parte do PSB. Estas rusgas levaram ao rompimento da aliança em nível municipal entre o PT e o PSB e que acabou azedando as relações entre as legendas em nível estadual e federal.

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