NILO COELHO: O PENSADOR DA PETROLINA DE HOJE

UM POUCO DA HISTÓRIA DESSE HOMEM QUE 34 ANOS ATRÁS DEIXAVA A VIDA E UM GRANDE LEGADO PARA O SERTÃO NORDESTINO

por Dilva Frazão

Nilo Coelho (1920-1983) foi um político pernambucano. Foi deputado estadual, deputado federal, governador de Pernambuco e senador. Desenvolveu uma política de eletrificação rural, Implantou o LAFEPE, a FIAM e ampliou a rede rodoviária estadual.

Nilo Coelho (1920-1983) nasceu em Petrolina, Pernambuco, no dia 2 de novembro de 1920. Filho do coronel Clementino se Souza Coelho e Josefa Coelho. Seu pai era grande proprietário de terras, comerciante, industrial e na época o maior acionista da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco.

Estudou no Colégio da Bahia. Ingressou na Faculdade de Medicina de Salvador. Em 1947, já formado, voltou para Petrolina. Foi eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático, para o mandato de 1947 a 1950. Foi eleito deputado federal em 1951. Em 1954 foi secretário da Fazenda no governo de Etelvino Lins. Nesse mesmo ano casou-se com Maria Tereza Ciombra de Almeida Brennand. Juntos tiveram seis filhos.

Foi reeleito deputado federal em 1955 e 1963. Estava na Câmara quando ocorreu o movimento militar de 1964, que teve seu apoio. Participou do Bloco Parlamentar Revolucionário, que deu origem à ARENA, após a promulgação do Ato Institucional nº11, em 27 de outubro de 1965.

Em 1966 foi escolhido para o governo de Pernambuco, sucedendo Paulo Guerra. Durante seu governo ampliou a rede rodoviária, ligou sua cidade natal ao Recife. Intensificou a política de irrigação, diversificando a produção irrigada, que se baseava no cultivo da cebola, para o plantio de alho, algodão, uva, frutas e verduras.

Durante seu governo, desenvolveu uma política de eletrificação rural. Levou energia a mais de 200 distritos da zona da Mata, Agreste e Sertão. Implantou o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (LAFEPE), a Fundação de Desenvolvimento Municipal de Pernambuco (FIAM), a Comissão Estadual de Controle e Poluição das Águas, o Instituto de Pesos e Medidas e o Departamento de Trânsito de Pernambuco.

Concluído seu mandato em 1971, passou o governo a José Francisco Moura Cavalcanti. Foi eleito senador em 1979. Teve problemas com o governo ao defender a necessidade de investigação da explosão da bomba do Rio Centro. Faleceu antes de terminar o mandato.

Nilo de Souza Coelho morreu em Petrolina, Pernambuco, no dia 9 de novembro de 1983.

RESUMO

Foi secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco de 1952 a 1954 e nomeado governador biônico de Pernambuco pelo presidente Castelo Branco, para o quatriênio 1967/1971. Em 1971, Nilo Coelho concedeu a Frei Damião a Medalha Pernambucana do Mérito.

A 10 de Junho de 1974 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[1]

Em 1978, foi eleito senador pela ARENA-I com a ajuda dos votos do candidato Cid Sampaio, da ARENA-II.

Foi Presidente do Senado no ano de 1983, representante do Estado de Pernambuco, tendo exercido o mandato de senador no período de 1979 a 1987. Faleceu no exercício da presidência do Senado em 9 de novembro de 1983, assumindo em seu lugar o Senador Moacyr Dalla em 11 de novembro de 1983.

O cálculo dos votos era feito através da soma das sub-legendas e deu a vitória a Nilo, mesmo este tendo menos votos que o candidato da oposição, Jarbas Vasconcelos (MDB). Quando presidiu o PDS disse sua mais famosa frase – “Não sou presidente do Congresso do PDS; sou presidente do Congresso do Brasil”.

Dá nome à medalha concedida pela Prefeitura do Município de Petrolina a personalidades políticas e culturais da região.

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