Nesta segunda-feira (21), o prefeito Julio Lossio participou da abertura do programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Secretaria de Educação de Petrolina, no auditório do Sest/Senat. O programa Brasil Alfabetizado (PBA) atua na alfabetização de jovens acima de 15 anos, adultos e idosos que não tiveram acesso à escola, como forma de diminuir os altos índices de analfabetismo no país. Em Petrolina, o programa atenderá a aproximadamente 2.800 pessoas nas áreas urbana e rural, contando com uma equipe de 260 educadores, entre professores e coordenadores.
De acordo com Julio Lossio, esse programa traz uma nova perspectiva para as pessoas que não tiveram oportunidade de aprender a ler. “Alfabetizar as pessoas, independente da faixa etária, é possibilitar uma vida melhor. A educação é a base para tudo na vida, esse é um desafio da nossa gestão: oferecer uma escola pública atrativa e de qualidade aos alunos de Petrolina, para que todos tenham as mesmas oportunidades na vida”, enfatizou.
A coordenadora do programa no município, Eulália Araújo, explicou como acontecerá essa formação que iniciou hoje e irá até a próxima sexta-feira. “Essa formação inicial é importante para capacitar os professores e coordenadores que atuarão no programa e têm como objetivo alfabetizar pessoas adultas. Esse trabalho é ainda mais delicado, por isso reunimos todos e transmitimos uma programação de trabalho que será executada por eles na sala de aula”, destacou.
A professora Bete Alves, que participará do PBA como coordenadora, comenta sobre a importância desse encontro antes do início das aulas. “Essa semana de formação é necessária para complementar a nossa formação, analisando os aspectos teóricos e práticos do que será repassado durante as aulas”, declarou.
O Programa Brasil Alfabetizado iniciará na próxima segunda-feira (28), e terá oitos meses de duração e acontecerá de segunda a quinta-feira. Os professores que participam do programa receberam, durante o encontro, um kit contendo camisa, bolsa, estojo com lápis, canetas e um livro de Paulo Freire. Todos os educadores que participam do programa recebem do MEC uma bolsa de auxílio no valor de R$ 250 (professor) e R$ 500 (coordenador).
Texto: Mônica Silvestre
Foto: Gilson Pereira
Ascom/PMP