CREAS – Casa Nova realizou o I Fórum de debates sobre medidas socioeducativa

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) realizou na manhã desta terça-feira (18), o I Fórum Municipal de medidas socioeducativas, no auditório da Câmara Vereadores.

De acordo com a secretária de Assistência Social, Maria do Carmo Ferreira, o Creas é uma unidade pública integrante do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Ele presta serviços especializados e continuados a indivíduos com seus direitos violados, direcionando o foco das ações para as famílias, contribuindo para que estas possam enfrentar com autonomia os contratempos da vida pessoal e social. “O Creas oferece serviços por ocorrência de negligência e abandono, ameaça e maus tratos, violações físicas e psíquicas, discriminações sociais e infringência aos direitos humanos e sociais”, comentou a secretária.

Durante o debate o advogado do programa, Bruno de Oliveira apresentou o projeto desenvolvido pelo Creas, Medidas Socioedudativas: Rompendo barreiras, quebrando preconceitos. Bruno destacou que o projeto desenvolve-se em torno de uma abordagem psicossocial que objetiva evocar da família um discurso ampliado e fortalecido sobre os laços familiares e sociais a partir da perspectiva das medidas socioeducativas. “Trata-se de um trabalho voltado a cidadãos cujas interações familiares e sociais produziram, em decorrência de fatores diversos, um alto nível de Vulnerabilidade Social”, destacou.

A promotora de justiça, Rita de Cássia Pires, esclarece que as discussões voltadas para medidas socioeducativas são importantes para que aja a integração de todas as redes de atuação. “Para a aplicação de uma medida é preciso que todos estejamos unidos, para que juntos possamos ver as dificuldades e traçar soluções que melhor atendam os anseios da comunidade e façam com que nossos jovens sejam realmente reinseridos na sociedade”.

No evento, foi exibido vídeo com exemplos de experiências exitosas com adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, desenvolvidas em Belo Horizonte/MG. De acordo com o juiz Vanderley Lacerda, o trabalho socioeducativo deve promover o resgate do adolescente do mundo infracional, redirecionar suas referências e seus valores. “O encontro possibilitou o compartilhamento de experiências, problemas e dúvidas entre representantes do Judiciário, do Executivo, do Ministério Público, Conselho Tutelar e convidados”, concluiu.

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