MINISTROS DE TEMER IMITAM EQUIPE DE TRANSIÇÃO DO IMPEACHMENT DE COLLOR

 /Poder360

Os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Antonio Imbassahy (Segov) e Raul Jungmann (Defesa) assumiram compromisso de ficar no governo, mesmo com a saída do presidente Michel Temer.

A ideia é usar a fórmula da queda de Fernando Collor. Quando o governo entrou em crise, em 1992, montou-se 1 grupo chamado “ministério de notáveis”. Tinha como núcleo o tripé nas áreas de economia (Marcílio Marques Moreira), política (Jorge Bornhausen-PFL) e Exército (Carlos Tinoco).

MEIRELLES REPETE MARCÍLIO: EU FICO

Henrique Meirelles já avisou que fica no cargo para garantir a estabilidade da economia. Marcílio Marques Moreira fez a mesma coisa às vésperas do impeachment de Collor. Justificou-se com o argumento de que era 1 representante do mercado no governo.

IMBASSAHY: PSDB SÃO AS REFORMAS

Assim como o PFL da época de Collor, o PSDB se considera a última garantia de sustentação da política econômica no Congresso. Os tucanos estão irritados com o governo. Avaliam que podem se prejudicar eleitoralmente. Mas concluíram que, desde o início, apoiaram Temer para aprovar as reformas. A permanência de Imbassahy será 1 último esforço de preservação dos projetos trabalhista e da Previdência no Congresso.

JUNGMANN: A PEDIDO DOS MILITARES

Depois que seu partido, o PPS, anunciou o desembarque do governo, Raul Jungmann chegou a cogitar a saída do cargo –como fez o colega de legenda Roberto Freire (Cultura). Em seguida, solicitou licença para ficar. Disse à bancada que foi a pedido dos comandantes militares, para “garantir a governabilidade num momento de crise”.

A Constituição Federal Brasileira há de ser sempre solução a todos os desafios institucionais do país. Não há atalhos fora dela!

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