FIBROMIALGIA SERÁ TEMA DE EVENTO DA UNIVASF SÁBADO, NA PRAÇA DO BAMBUZINHO

A estudante de Psicologia Eugenia Lourenço participou nesta manhã (09) do Programa Bastidores da Notícia e falou sobre a Fibromialgia que é uma síndrome comum em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. A fibromialgia está diretamente ligada também à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade.

Eugênia foi diagnosticada aos 19 anos que segundo ela, foi um caso muito raro ser diagnosticada muito cedo até porque muitas pessoas levam até 10 anos para conseguir o diagnostico.  “É uma doença crônica e reumatologia, tendo como principal desconforto uma dor muscular. E comum ter falta de memória por conta que a pessoa não consegue dormir bem, além disso, muita fadiga e falta de energia que muitas vezes impossibilitam as pessoas de levantar da cama”, disse a estudante.

Segundo ela, O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico). “Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos. O tratamento é muito disciplinar e deve ser acompanhado por médicos especialistas”, informou Eugênia.

Rafaela Torres que também sofre com a síndrome relatou como foi diagnosticada. “Desde pequena que sofro com estas dores, eu costumava dizer que eu tinha dor no osso, mais minha mãe sempre dizia que era por conta que eu brincava muito e quando me levavam ao médico e eles diziam que era normal. Estava tentando descobrir o diagnostico há 10 tentando e somente em apenas dois anos que fui diagnosticada”.

Fatores de risco

Os médicos alertam para alguns fatores de risco que facilitam o surgimento de fibromialgia. Confira:

Problemas para dormir aumentam chances de fibromialgia

Sexo: a síndrome é mais comum em mulheres do que em homens, em especial naquelas entre 20 e 50 anos

Histórico familiar: a doença é recorrente entre membros de uma mesma família, indicando que talvez exista algum fator genético envolvido nas suas causas.

Da Redação/BloGQSP

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