Não são apenas os frigoríficos de grandes empresas brasileiras os responsáveis pela venda de carne podre. Em operação conjunta realizada na tarde de ontem, o Procon-PE, a Adagro, a Vigilância Sanitária, o Ministério Público de Pernambuco e Instituto de Pesos e Medidas apreenderam mais de na Ceasa, zona Oeste do Recife, mais de 240kg de carne e embutidos vendidos de forma irregular.
Ao todo, foram quatro lojas inspecionadas, das quais três infringiam as regras estabelecidas pelo poder público para a venda dos produtos: Aki Carne, Casa da Muçarela e Sal Embalagens. Nestes endereços, foram encontrados produtos com data de validade vencida e proveniente de endereços não autorizados.
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Entre os produtos estavam cerca de 120 kg de carnes de diversos tipos, como coxão mole, lagarto, contrafilé. Havia, ainda, cerca de 8kg de queijo. No caso das carnes, o prazo de validade estava datado para o início do mês de março. Já os queijos, vendidos a granel, estavam sem data de validade definido. Havia, ainda, 60kg de charque e mais 43kg de salsicha comercializados de forma irregular. Nestes casos, os itens estavam sem identificação de procedência.
Para ser comercializado, é necessário que um produto de origem animal tenha o selo da Adagro ou do Ministério da Agricultura.
Gerente estadual de inspeção animal da Adagro-PE, André Sérgio orienta o consumidor a estar atento à procedência do produto e confira se há um selo de qualidade da Adagro ou do Ministério da Agricultura do rótulo dos produtos. Além disso, é preciso observar a cor dos alimentos, consistência e temperatura. Carnes bovinas devem estar resfriadas a uma temperatura entre zero e quatro graus (pode chegar a até cinco). (Com informações do JConline)