“ALEGAÇÕES SIMPLES”, DIZ TEMER SOBRE DENÚNCIAS CONTRA MINISTROS DO GOVERNO

Durante viagem ao Japão, o presidente Michel Temer afirmou que as denúncias contra membros de seu governo não passam de “alegações simples”. A declaração foi feita nessa terça-feira (18).
 “O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alegação, uma afirmação. É preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, muito bem, o governo verá o que fazer”, disse. “Se a cada momento que alguém mencionar o nome de alguém (na Lava-Jato) e isso passar a dificultar a ação do governo, fica difícil”, completou.
De acordo com o presidente, o governo deve esperar que as denúncias de corrupção e caixa 2 sejam consolidadas antes de qualquer providência. Temer defendeu a importância dos ministros Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá, segundo ele os políticos “dialogam bem com o Congresso” e podem ajudar na tramitação de projetos e reformas.
Nos últimos dias a revista Veja denunciou que o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, teria recebido R$ 3 milhões em propina para cancelar uma obra. A acusação teria partido em delação do executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht. Em depoimento, Melo disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pago o valor em 2014, quando era secretário de Aviação Civil no governo de Dilma Rousseff.
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), também foi citado em depoimento da matemática Tania Maria Silva Fontenelle, ligada à construtora Carioca Engenharia. Tania afirmou ter comprado gado superfaturado da empresa Agrobilara Comércio e Participações Ltda, com o objetivo de caixa 2. Entre os controladores da empresa está o ministro do Esporte.

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