Celestino Gomes um nome uma Legenda. Conforme Horácio Rocha – Ex-Presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Celestino era um aventureiro. Rebelde e determinado. Um sonhador em busca de caminhos diferentes. Lançou-se à aventura de ir à Europa. Passageiro clandestino chegou à Inglaterra. Esteve em Londres. Sempre com pincéis, tintas e telas. Partiu para França e contemplou Paris. Nenhum conhecimento de inglês ou francês. Linguagem mímica, derramada nas tintas de suas telas.
Isto lhe bastava. Que mais podia querer, se todos o entendiam? Era o suficiente para dias de intenso labor e novas concepções.
Afinal, chega à Itália. Em Roma viveu muitos anos. Seu teto era uma Kombi. Para que mais?
A admiração de sua obra, de sua arte, de sua pintura, de sua sensibilidade, era o passaporte que ele exibia a rodos, para transitar tranqüilo. Como incomodá-lo? Não tinha por onde.
Petrolina, seu berço, notava sua ausência. E foram várias fugas, sem notícia alguma.
De repente aparecia e contava os lances de uma coragem temerária.
Seus quadros embelezam, hoje, e enriquecem muitos ambientes, de casa e apartamentos. São admiráveis.
Celestino faleceu aos 21 de abril de 2004. Deixou muitas obras no Brasil e exterior. Este painel se encontra no saguão do hotel do Grande Rio, no centro de Petrolina
Artigo extraído de Técnicos & Técnicas. Circulação em Petrolina, Abril de 2004 – Edição 003 – Ano I.