Na última terça (29) os vereadores da Casa Zeferino Nunes foram convocados para retornarem por estarem em recesso, para votar projetos urgentes do prefeito Dhoni Amorim.
A sessão teve momentos de alfinetadas, acordos e desacordos diretas e indiretas entre os edis da oposição e situação, como também teve discurso de decepções e insatisfações.
Um dos pontos que gerou polemica e atrito foi o projeto enviado pelo executivo municipal de nº 38/2015 e por falta de acordo entre as duas bancadas não entrou em pauta.
O projeto trata-se da doação de 42 lotes de 200 metros quadrados em uma área de 2 hectares para a construção de 42 unidades habitacionais.
No entanto, o projeto virou motivo de polêmica chegando ao ponto de vereador gritar na presença do plenário que o projeto não iria entrar na pauta e já estaria decidido, porque o vereador Josafá (presidente da sessão) tinha seu voto e outros edis tinha os seus, ”Josafá tem o voto dele e, nós temos o nosso”.
Um outro atrito foi gerado entre os vereadores Erasmo Farias e Mantena devido declarações feitas por Mantena que segundo Erasmo teriam sido direcionadas a ele.
“O vereador Mantena foi muito infeliz quando ele se dirigi a minha pessoa com as palavras a respeito de cada qual procure seu lugar, eu procuro, vossa excelência teve a ousadia de dizer que é o dono do seu mandato e eu sou dono do meu, o que é verdade, eu sou dono do meu mandato que é o quinto, é o quinto com toda honra e ajuda dos Lagoagrandenses”, disparou Erasmo Farias.
Para Erasmo, o projeto é simples e foi desnecessário tanto desgaste já que o projeto seria destinado a população de Vermelhos, sendo que por não dispor a prefeitura de terreno naquele distrito, a doação seria feita na sede, ele afirmou ainda que a população carente de moradia merece respeito e não havia nenhum empecilho que impedisse a votação do projeto, sendo que tinha sido convocado para votar em três projetos e não em dois como estava na pauta sendo retirado o 038.
Já o vereador Joaquim da Rocinha, diante da ameaça de tom de gritos contrário ao projeto tentou buscar o dialogo se sentindo preocupado pela não votação do projeto pela falta de consenso e, no entanto, não conseguiu e endureceu o discurso mostrando que tem gogo pra soltar um grito ecoante.
“Agora se for pra gritar também felizmente eu sei gritar também”, disse Joaquim, que relembrando uma votação sem dificuldade a pouco dias em que o Projeto de Lei 028/2015 de autoria do executivo municipal que autorizava a permuta de terrenos públicos a particular sendo que a permuta aconteceu de uma área utilizada para construção do PSF 06 correspondendo a 250m² avaliado em R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais).O projeto foi criticado nas redes sociais por a área a ser permutada é de 10.200m², o que equivale a 40 terrenos de250m², avaliada em R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) pelo governo municipal.
“O que me deixa estranho é que a poucos dias nessa casa chegou um projeto aqui encima da hora, de uma concessão de um terreno de 2 hectares por 200 metros e não teve nenhuma dificuldade de se botar em pauta e ser votado e, um projeto de 2 hectares que vai beneficiar 42 pessoas, tem dificuldades. Essas coisas eu demoro a entender na política e, tem hora vossa excelência que até me dar vontade de sair da política, por causa desse tipo de coisa, entender e não entendo”, criticou duramente o vereador Joaquim da Rocinha.
Para Joaquim o dialogo está acima de tudo e deixou claro:
“Se for pra partir pro grito, eu tenho certeza que todo mundo aqui sabe gritar, todo mundo, não tem nenhum aqui que sabe gritar mais alto que o outro. E aí o povo vai perder as casas? É lamentável. São 42 famílias e tem que se levar em consideração isso”, frisou o vereador Joaquim.
O vereador Mantena alegou que o projeto teria chegado naquele mesmo dia ás 18h e 46 minutos, como também foi alegado não está claro e como sugestão deveria modificar a redação quando se trata do prazo de inicio da construção e conclusão da obra.
Não compareceram a sessão a vereadora Lindacir (situação) e o presidente Vereador Italo Ferreira(oposição), sendo que com a ausência do presidente o primeiro secretário vereador Josafá presidiu a sessão.
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