kLINGER CHAMOU A TENÇÃO DAS MULHERES PARA OS CASOS DE MICROCEFALIA EM JUAZEIRO
O Diretor de Vigilância Epidemiológico, Klynger Farias, participou nesta manhã (17) do Programa Bastidores da Notícia e falou sobre os trabalhos que a Secretaria de Saúde vem realizando no município para combater mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, da zika e da febre de chikungunya.
“É uma situação complicada e estamos trabalhando para que a situação não fique mais critica. No momento, são investigados pelo setor de vigilância Epidemiológica do município, 04 casos de microcefalia em bebês que nasceram na Maternidade Municipal de Juazeiro. Ainda não há qualquer confirmação de que estes casos estejam relacionados com o zika vírus”.
Farias afirma que todos os registros da doença estão sob monitoramento e avaliação para confirmação da possível relação entre os casos e o vírus zika. “Estamos avaliando os casos de doença em Juazeiro e criando um Comitê Municipal junto com outras secretarias, sociedade civil organizada e trabalhando em parceria com Petrolina também. Teremos também como referência a neuropediatra Ivanize Santos para ajudar no acompanhamento dos casos”, frisou.
“A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Esse defeito congênito pode ser efeito de uso abusivo de drogas, medicamentos ou doenças relacionadas com a mãe durante o período gestacional, a exemplo, da rubéola”, acrescentou.
Sobre os comentários de que a microcefalia estaria vinculada a uma vacina que foi aplicada em algumas gestantes com período de validade vencida, Klynger disse que não procede. “Isso é mito e o governo já investigou, não tem nenhuma procedência”.
Por fim, ele frisou que a Secretaria de Saúde de Juazeiro, por meio do setor de vigilância epidemiológica do município disponibilizou o número (74) 9 9198-3057, específico para receber denúncias e pedidos de vistoria nas residências para troca de informações através do aplicativo What’s App.
A ação se chama “Denguezapp” e através do aplicativo, a população envia fotos e vídeos de locais possíveis focos do mosquito transmissor da Dengue. As denúncias são repassadas para as equipes de combate às endemias, que fazem a vistoria nos locais indicados pelos contatos via What’s App.
“O recurso ajudará no trabalho de combate ao mosquito transmissor da Dengue e da Febre Chikungunya. Precisamos da colaboração de todos no combate ao mosquito. O What’s App foi uma estratégia que encontramos para tornar mais fácil o envio das informações pela população”, explicou.
A interação instantânea com o operador do canal de relacionamento será apenas em horário comercial, de segunda a sexta-feira. Fora esta iniciativa, outro canal de comunicação para combate ao mosquito foi criado no Facebook com o grupo ‘Todos contra a dengue-juazeiro-ba’.
Da Redação/BlogQSP