A morte da menina Beatriz Angela Mota, de 07 anos, ainda é uma incógnita para a polícia, explica a delegada da Polícia Civil de Petrolina, Sara Machado, que está acompanhando o caso, desde o assassinato que ocorreu na noite desta quinta-feira (10), durante a aula da saudade de alunos do 3º ano de uma escola particular da cidade.
De acordo com informações, a criança foi encontrada com um corte profundo no pescoço numa sala recuada próximo a sala reservada para guardar material esportivo, em frente ao campo de futebol. Ainda segundo informações, o pai, que é professor de Inglês da Escola, chegou a chamar a filha diversas vezes no microfone.
A delegada informa que a polícia já trabalha com duas linhas de investigação, e ainda não tem pistas do acusado do crime. “Até agora não temos identificação completa de suspeitos, estamos apelando para todas as pessoas que estavam na festa. Pedimos as pessoas que procurem a polícia para disponibilizar fotos, filmagens do evento para ajudar a gente nas investigações”, disse.
Ela também pede cautela das pessoas e que não publiquem em redes sociais imagens e informações que não têm vínculo com o crime. “Infelizmente tivemos na internet a divulgação de fotos e pessoas que não tem envolvimento no crime, isso tem atrapalhado o trabalho da polícia, pedimos as pessoas que nos procure para passar informações relevantes e evite qualquer compartilhamento de imagens”.
Mesmo a escola com portaria e segurança, a delegada confirma que obteve a informação da presença de uma pessoa estranha no evento. “Já estamos levantando informações no sentido de identificar essa pessoa estranha, algumas deles nos levam a localização dessa pessoa. Realmente tem fundamento o envolvimento dessa pessoa no crime”.
A delegada nega que a criança tenha sofrido violência sexual. “Nós ainda não temos o laudo do Instituto Médico Legal (IML), mas de todas as circunstâncias do local não há indicativo que possa ter ocorrido qualquer tipo de tentativa ou violência sexual”.
Outra linha de investigação, é um crime movido por vingança, informa Sara. “Nesse primeiro momento não se descarta nenhuma possibilidade. A princípio estamos investigando a pessoa estranha que foi vista, e também com a possibilidade de uma represália. Todas as linhas estão sendo investigadas, mas ainda é prematuro afirmar a linha de maior veracidade, as informações estão sendo levantadas”. Para contato com a Polícia Civil, as pessoas que têm informações que possam contribuir com a elucidação do crime podem ligar nos telefones: (87) 38666781/ (87) 38666782.
Grande Rio FM