Os bancários da Bahia decidiram em assembleia entrar em greve por tempo indeterminado. Em juazeiro, 11 agências estão paralisadas a partir desta terça-feira (06). Os bancários pedem reajuste salarial de 16% com piso de R$ 3.299,66. A Fenaban apresentou uma proposta de reajuste de 5,5%, com piso de R$ 1.321,26 a R$ 2.560,23.
Segundo o Presidente do Sindicato dos Bancários em Juazeiro, Maribaldo Silva, a adesão à greve foi positiva na cidade. “Aderimos à greve por conta que os lucros dos bancos são imorais, os bancos lucraram no 1° semestre de 2015 R$ 36,8 bilhões e não querem fazer nenhum reajuste em nossos salários. Estamos queremos mais contratações de funcionários, para se ter uma ideia às taxas que são pagas pelos clientes subiram em torno de 169% de tarifa, juros de cheques especiais de 387 %, cartão de crédito 403% ao ano”.
O presidente frisou ainda que os caixas eletrônicos, os postos de atendimento e as loterias esportivas estarão atendendo normalmente ao público durante a greve dos bancários. “Os clientes devem continuar efetuando o pagamento dos boletos bancários, pois a compensação estará funcionando, além do autoatendimento ou que os usuários recorreram a outros canais como as transações via internet”.
Em Petrolina, os bancários também aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. Com isso, 16 agências do município estão paralisadas a partir de hoje. De acordo com o sindicato dos bancários da cidade, a adesão à paralisação aconteceu por unanimidade.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Petrolina, José Augusto Dias Ribeiro, informou que 30% dos funcionários continuam trabalhando nas agências e permanecem os serviços de autoatendimento e de compensação, além dos bancos populares e lotéricas. “Estamos iniciando o movimento nesta terça e até o dia de ontem estávamos aguardando uma negociação. Mas não restou outra alternativa para construir uma proposta para a nossa categoria”, ressalta.
Da Redação/BlogQSP

