O lobista Fernando Baiano fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federa (MPF) para contar o que sabe sobre o esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Preso há cerca de dez meses, ele tem prestado depoimentos com objetivo de obter redução das penas em processos a que responde na Justiça Federal. Ele operou U$S 15 milhões de propina e, segundo o delator Júlio Camargo, deste total US$ 5 milhões foram pagos ao presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Conforme Camargo, Fernando Baiano era sócio oculto de Cunha.
O novo delator já foi condenado a 16 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em processo de contratação de navios-sonda para a estatal. Ele ainda responde a mais um processo que envolve pessoas ligadas à empreiteira Andrade Gutierrez.
Fernando Baiano é apontado por procuradores como operador do PMDB no esquema – o partido nega as acusações. Neste papel, segundo o MPF, ele atuava na negociação de propinas e na distribuição de dinheiro que saía da estatal para os envolvidos nos crimes.
(Com informações do portal G1)
