ASSISTÊNCIA TÉCNICA NO SERTÃO BAIANO ESTIMULA TROCA DE EXPERIÊNCIA EM ASSENTAMENTOS

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Os serviços de assistência técnica e extensão rural disponibilizados pela Superintendência Regional do Incra na Bahia têm estimulado o intercâmbio de experiências de sucesso que ocorrem em projetos do Sertão baiano.
Uma das ações acontece na sexta-feira (17), quando 20 mulheres do assentamento Belo Monte, em Valente, visitam o laticínio da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaebe), no mesmo município.
É que 35 mulheres do Belo Monte foram contempladas com R$ 300 mil de um projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), do Governo da Bahia, para aplicar em atividades produtivas em caprinocultura.
Outra ação da equipe de assessoria técnica será conduzir cinco trabalhadores rurais dos assentamentos Nova Esperança, Alto Bonito, Belo Monte e Mari, no município de Cansanção, para conhecer a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc). A iniciativa está prevista para ocorrer em agosto próximo
“Já houve uma capacitação de manejo de caprinocultura do leite, numa primeira etapa”, explica a técnica, Maria Amélia Barbosa, da Assessoria Técnica e Extensão Rural (ATER) do Incra/BA. Maria Amélia conta que o projeto já permitiu a aquisição de refrigerador de leite e de matrizes de animais.
Frutas do sertão
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Os assentados irão visitar a unidade da Coopercuc de Uauá que é uma agroindústria de beneficiamento de frutas do Sertão. Lá, frutas como umbu e maracujá do mato, manga, banana e goiaba se transformam em geleias, doces, compotas e sucos.
O estímulo para o desenvolvimento dessas atividades veio com o bem sucedido intercâmbio ocorrido em março. Na época, 13 trabalhadores rurais dos assentamentos Maravilha e Desterro, localizados no município de Monte Santo, visitaram o assentamento Bela Conquista e o Projeto Fundo de Pasto Bom Despacho, no município de Itiúba.
Nessas áreas, puderam conhecer atividades de beneficiamento de frutas – tais como geleias, doces, polpas e compotas –, e o trabalho em hortas comunitárias. De acordo com a técnica Maria Amélia o mais relevante foi a experiência em associativismo. “Nesse caso, o destaque foi verificar os resultados do trabalho em grupo, como a horta comunitária. A ação demonstrou que o associativismo fortalece o trabalho nos assentamentos”, esclarece.
 Fotos: ATER Incra/BA

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