APÓS DENUNCIAS, CREMEPE APROVA PROJETO DE REFORMA DO IML EM PETROLINA

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Após a possibilidade de uma interdição ética do Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, pelo Conselho Regional de Medicina (Cremepe), foi apresentado um projeto de reforma do local. O prazo para que aconteça é de 90 dias. No IML, o Cremepe identificou problemas na estrutura como chão de areia, infiltração de líquidos corporais na entrada do cadáver e falta de climatização do local onde faz a necropsia.
De acordo com o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues, a possibilidade de discussão em plenária pela interdição ocorreu após a fiscalização feita pelo órgão na unidade em junho deste ano. Silvio explicou que a Secretaria de Defesa Social (SDS) apresentou um primeiro projeto em que o IML de Petrolina iria mudar de prédio. O prazo dado para este primeiro projeto que tinha sido aprovado pela plenária, foi de 120 dias.
Porém em seguida foi apresentado outro projeto em que o prédio atual passaria por uma reforma e o Instituto de Criminalística (IC) seria relocado. O novo prazo apresentado para que sejam feitas todas as modificações dos problemas apresentados pelo Conselho, foi de 90 dias. Tanto o projeto quanto o prazo para a realização das obras foram aprovados na plenária do Conselho na última segunda-feira (6).
Em nota, a assessoria de comunicação da SDS, afirmou que o Conselho ainda não deu retorno sobre a aprovação do projeto. O início das obras devem acontecer após burocracias. As verbas para a reforma no prédio do IML já teriam sido alocadas. Com a transferência do IC para o prédio que fica no 5º BPM, o IML terá uma ampliação de 200 m².“Em vez de mudar para outro prédio, a saída foi a relocação do IC, o que vai proporcionar a ampliação do local. Esta foi a nova proposta. Então foi dado outro prazo de 90 dias para que a reforma seja efetuada no IML de Petrolina e nós vamos acompanhar”, afirmou o presidente do Cremepe. Silvio destacou ainda que se o prazo não for cumprido, o caso ainda será reavaliado em plenária e o IML poderá sofrer uma interdição ética.
As informações são do G1

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