MORADORES DO ANTÔNIO CASSIMIRO PARTICIPAM DE GRUPO COM OS PROFISSIONAIS DO NASF, CAPS, PET SAÚDE E UNIDADE DE SAÚDE

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Com o intuito de proporcionar o acompanhamento e assistência à saúde dos moradores do Antônio Cassimiro que fazem uso de psicotrópicos, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o grupo do PET-Saúde iniciaram nesta última sexta-feira, 27, um grupo multiprofissional com os usuários da Unidade de Saúde dessa localidade.

O primeiro encontro teve o objetivo de ouvir as demandas dos usuários e apresentar a proposta do grupo. “Inicialmente, foi mapeada detalhadamente a área do Antônio Cassimiro pelos estudantes do PET-Saúde, ACS e profissionais da Unidade identificando 89 pessoas que fazem uso desses medicamentos.

Os encontros serão quinzenais onde os usuários serão acompanhados por uma equipe multiprofissional”, explicou a diretora da Atenção Especializada Juliana Granja.

O intuito é que a equipe do NASF dê continuidade ao grupo e multiplique nas demais áreas de atuação. “Após o término da parceria com o PET Saúde, o NASF irá assumir o grupo e daremos continuidade ao projeto de saúde mental possibilitando que chegue a outras comunidades”, frisou a coordenadora do programa Rebeca Santana.

A senhora Maria Cecília ficou bastante feliz com a iniciativa. “O primeiro encontro foi nota 10, maravilhoso, pois agora seremos mais bem orientados”, disse. Já a D. Jocélia contou que “o grupo me deixou toda arrepiada, pois me lembrou do Hospital Sarah Kubitschek que fazia grupos com médico, enfermeiro e os pacientes”. Em maio a AME do Antônio Cassimiro será inaugurada e a comunidade poderá contar com um espaço adequado para realização dos grupos.

A coordenadora da Assistência Farmacêutica do município, Thereza Morais, alerta sobre a importância do acompanhamento do farmacêutico. “Este profissional é o que melhor conhece o uso de medicamentos e suas reações, por isso é essencial tê-lo como integrante do grupo. Os psicotrópicos são uma classe de medicamentos de uso muito indiscriminado e o farmacêutico poderá orientar sobre os cuidados durante seu uso, os eventos adversos, a necessidade de não interromper o tratamento e/ou mudar as dosagens por conta própria, mas sempre auxiliado pelo médico”, explicou.  

Gabriella Moura

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